O nível de endividamento do consumidor da capital alagoana caiu pelo quarto mês consecutivo, em janeiro de 2014. Os dados são da pesquisa do Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento (IFEPD), em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços (CNC).
O Índice de Endividamento do Consumidor (IEC), na capital alagoana, regrediu novamente em janeiro comparando com dezembro. Em janeiro, o EIC alcançou 58,8%, caindo para 50% do total dos consumidores pesquisados em janeiro. Esse é o melhor resultado em 12 meses e indica que o consumidor maceioense começa o ano muito cauteloso e com as finanças pessoais bem mais organizadas do que em anos anteriores. Somente para efeito de comparação, em janeiro de 2013, o EIC tinha alcançou 74,8%, ou seja, quase 25 pontos percentuais a mais.
Outro bom resultado foi a diminuição do número de consumidores com dívidas atrasadas. Em dezembro do ano passado, 27,9% dos entrevistados possuíam alguma conta em atraso. Em janeiro, o percentual reduziu para 20,5%, também o menor nível em 12 meses.
A taxa de inadimplência em janeiro recuou para o melhor nível em 12 meses também, ficando 5,1% quase metade do nível registrado em dezembro de 2013.
Segundo análise do Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento (IFEPD), o ano de 2014 não poderia começar melhor em relação aos referidos indicadores. A interpretação reside na importância - cada vez maior – de que os consumidores estão se dedicando a organizar as finanças pessoais. Outro motivo que deve ter influenciado é o aumento dos custos financeiros de se tomar novas dívidas, em razão da elevação dos juros no País como forma de controlar a inflação.
O comportamento do consumidor em dezembro foi de muita cautela, se refletindo na queda do volume de vendas do comércio em relação ao mesmo período de 2012. Parte do décimo terceiro foi utilizada na liquidação de dívidas.
O cartão de crédito lidera o tipo de dívida mais comum entre os consumidores da capital alagoana (95,4%), seguido dos carnês de lojas (4,7%), financiamento de casa (3,5%) e cheque especial (3,4%).
Considerando o limite prudencial de 30% da renda que deve estar comprometida com dívidas, na média da família de Maceió conseguiu ficar, pelo terceiro mês consecutivo, abaixo do limite prudencial (28,3%).
A pesquisa completa está disponível no endereço www.fecomercio-al.com.br/ifepd/