O deputado Joãozinho Pereira (PSDB) confirmou ao CadaMinuto que, apesar de ter recebido um convite para encabeçar uma chapa para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, não pretende colocar seu nome à disposição para a disputa. O tucano estaria sendo pressionado para assumir a presidência.

Segundo Joãozinho Pereira, nessa eleição pretende apenas participar como eleitor, confirmando não ter aceitado o convite. Outro nome que também chegou a ser cogitado foi o do deputado Luis Dantas (PMDB), que também descartou tal disputa.

Com esse quadro atual, cresce a expectativa em torno do nome do deputado Jeferson Morais (DEM) para ser o provável presidente da Casa de Tavares Bastos. Entre outros nomes ventilados para a disputa estão Ricardo Nezinho (PMDB), Gilvan Barros (PSDB) e Flávia Cavalcante (PMDB).

A eleição foi convocada pela presidente interina da Casa, Flávia Cavalcante, e acontece nesta terça-feira (12).  Dos 27 deputados, 19 poderão se candidatar e votar na eleição. Serão escolhidos o presidente, vice-presidente, 3º vice-presidente, 1º, 2º, 3º e 4º secretários. Não haverá eleição para os cargos de primeiro e segundo suplentes, ocupados, respectivamente, por Flávia Cavalcante e Severino Pessoa (PPS).

Como o CadaMinuto antecipou nesta segunda-feira (11), o grupo de oposição à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) afastada por decisão judicial participou de reuniões com líderes partidários com o objetivo de compor uma chapa para concorrer aos oito cargos vagos na cúpula do Poder Legislativo.

Sobre o grupo, que conta com a bancada petista na Casa (composta por três parlamentares), Judson Cabral (PT) disse à reportagem do CadaMinuto que os diálogos para a construção de uma via alternativa envolvem o PMDB, PDT e o Solidariedade de João Henrique Caldas.

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Os integrantes da Mesa foram afastados por decisão da 18ª Vara da Fazenda Pública Estadual da Capital, a pedido do Ministério Público Estadual, que investiga denúncias de graves irregularidades na movimentação financeira do Poder Legislativo desde 2010. As denúncias foram tornadas públicas pelo deputado JHC.

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