O réus Alexandre Cardoso da Silva e Carlos Jorge Cardoso da Silva, vulgo “Júnior Pagão” e “Jorge Pagão”, respectivamente foram condenados a 26 anos e seis meses de prisão pelo crime de  homicídio qualificado contra Gilvan Alexandre Feliz, vulgo “Prego”,  no dia 17 de setembro de 2005, na Mata do Rolo, em Rio Largo.

A sentença foi lida no início da noite pelo juiz Geraldo Cavalcante Amorim, titular da 9ª vara Criminal da Capital.  “Prego” foi alvejado por disparos de arma de fogo, na cabeça e pelas costas enquanto fazia o percurso Rio Largo – Complexo Prisional de Maceió, onde cumpria pena de regime semi-aberto. O crime teria sido motivado por vingança e extermínio, tendo em vista que a vítima foi apontada como envolvida em vários delitos na região.

Em janeiro deste ano, eles foram absolvidos do crime de triplo homicídio ocorrido em maio de 2004, na zona rural de Rio Largo. Junior e Jorge Pagão eram apontados nas mortes de Antônio Marcos Ferreira da Silva, Roberto Ferreira da Silva, conhecido como Beto e Jeferson de Oliveira Silva. 

Os acusados estão presos desde 2006 e, de acordo com testemunhas e acusação, há indícios de que o crime teria sido premeditado, tendo a morte da vítima custado R$ 700. Segundo os autos, os irmãos ganharam notoriedade em Rio Largo "por fazerem 'justiça' com as próprias mãos", valendo-se disso para conseguir notoriedade política no local.