As obras de construção do presídio do Agreste - que vai substituir o de segurança média, Desembargador Luiz Oliveira de Souza, próximo à Universidade Estadual de Alagoas em Arapiraca. O presídio terá capacidade para 789 vagas coletivas, sendo oito por celas com oito camas um banheiro e uma pia. As obras terão um custo de R$ 35.081.039,44 e os recursos são oriundos do tesouro do estado de Alagoas.
As obras estão sendo executadas pela empresa Verdi Sistema Construtivos S/A do Rio Grande do Sul. Além das 789 vagas coletivas, o presídio terá 20 celas individuais que serão as chamadas solitárias, além de uma cela especial.
De acordo com o engenheiro responsável pela obra, Marcos Glimm, a composição do concreto das celas conta com fibra de vidro que tem utilidade como isolante térmico.
Com a construção do presídio de grande porte, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) cumpre com o compromisso firmado junto aos universitários do núcleo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), próximo ao presídio de segurança Média Desembargador Luiz Oliveira de Souza, em Arapiraca. Os estudantes reivindicam a transferência do presídio como medida de segurança no Campus.
O antigo presídio vai passar por reforma e adaptações e será um anexo do núcleo avançado da Universidade Estadual de Alagoas – Ufal, e vai abrigar a Faculdade de Medicina a partir de 2015, que vai beneficiar estudantes universitários de Arapiraca, Sertão e Baixo São Francisco pela localização privilegiada no centro do Estado.
As obras estão sendo executadas há sete meses e contam com 200 operários trabalhando diariamente, sendo 41 reeducandos do sistema prisional do Estado. O volume de obras está avançado, restando acabamento 2º andar pavimentação do pátio, sistema de esgotamento sanitário, poço artesiano, estação de tratamento de água caixa d’água com capacidade de 300 mil litros de água tratada.
Os reeducandos da Superintendência de Administração Presidiária terão redução de pena e tem jornada de trabalho de 07 às 17 horas com folga de uma hora para o almoço no local de trabalho. Dois dos reeducandos já são funcionários da empresa construtora com todos os direitos trabalhistas. Dez agentes penitenciários fazem a segurança no canteiro de obras.









