Após o resultado do laudo pericial no veículo que supostamente foi usado para ocultar o corpo da jovem Bárbara Regina, a família da vítima, em entrevista ao CadaMinuto, garantiu está reunidos provas que desmontam a versão apresentada pela Polícia Civil. De acordo com a avó de Bárbara, Tereza de Jesus, a Polícia está se “afundando em mentiras” e não tem coragem de assumir o erro.
Nesta sexta-feira (07), a Perícia Oficial do Estado divulgou o laudo pericial realizado no veículo Ágile de cor preta, placa NMD- 6348 de Sergipe, onde constatou que as manchas de sangue encontradas no automóvel não são de Bárbara. De acordo com o pericia o sangue pertence a um homem.
Tereza afirmou que desde a veiculação da notícia de que a neta era garota de programa e viciada em drogas, toda a família se mobilizou para mostrar a verdade dos fatos. “Essa historia de que minha neta era prostituta e viciada em drogas não nunca admitimos. Nós estamos reunindo provas para provar que ele está errado e que vai que se retratar por tudo que disse sobre a imagem de Bárbara”, disse a avó se referindo ao delegado Carlos Alberto Reis.
Segundo ela, as provas são testemunhais e documentais, levantadas por pessoas que trabalham na Polícia. Tereza garantiu que a própria Polícia Civil sabe que a versão apresentada não é verdadeira. “Agora eles vêm com essa história de que o sangue no carro não é dela. Há muito tempo esse exame estava pronto e eles não queriam divulgar. O problema é que eles estão feitos baratas tontas, sem chegar a nenhum lugar”, completou.
Questionado sobre o quando essas provas serão apresentadas, Tereza afirmou que “muito breve, inclusive, irei convocar todos vocês e fazer da mesma maneira como eles fizeram”. A avó de Bárbara disse que a família não interesse de ganhar dinheiro com as declarações da Polícia, mas quer que a instituição se retrate sobre os fatos apresentados. “Diante deles nós não temos ninguém nessa luta. A minha única aliada é a Desembargadora Elisabeth Carvalho”, indagou Tereza.
A assessoria
A reportagem do CadaMinuto entrou em contato com assessoria de comunicação da Polícia Civil para saber se o responsáveis pelo inquérito do Caso Bárbara se pronunciariam sobre o resultado do exame. A assessoria informou que quando o carro do Moab Lino foi apreendido e foram detectadas manchas no veículo, o delegado Antônio Nunes solicitou que fosse feita a análise do material para saber do que se tratava. Ainda segundo a assessoria nunca se afirmou que as manchas eram de sangue e que o sangue seria da vítima.
A nova versão
Em abril deste ano, a Polícia Civil apresentou, durante uma coletiva de imprensa, uma testemunha que afirmou que Bárbara integrava uma rede de prostituição e acumulou uma dívida referente a um empréstimo no valor de R$ 1.800 para comprar cocaína. O motivo da morte seria a dívida.










