Primeiro suplente de vereador da coligação partidária, “Unidos pela Barra”,  José Flávio da Silva Souza (PR), o Moskito, que obteve 260 votos, estará nesta quarta-feira, a partir das 10h no Cartório de São Luís de Quitunde, aonde funciona a 17ª Zona Eleitoral, conforme Mandado de Notificação ao lado. Lá prestará depoimento, num inquérito que vem sendo apurado, por determinação do juiz Josemir Pereira de Souza. O mandado de notificação visa elucidar uma questão duvidosa, sobre a situação do vereador reeleito, Junior Lisboa (PC do B), acusado de crime eleitoral no dia da eleição. Junior por sinal foi o mais votado do então pleito eleitoral, quando obteve 411  votos.

Moskito que amparado no regulamento eleitoral almeja a vaga de seu companheiro, caso a Justiça venha  cassar o mandato de Junior Lisboa, afirma que essa ação de investigação judicial ganha força, pelo fato do crime ter sido flagrado pela Polícia Federal. Diz que os eleitores estavam portando uma espécie de “cartão magnético”, contendo foto e número do candidato, cujo esquema era para iludir o eleitor; de que aquele objeto configurava toda uma gravação, contendo a comprovação do voto na hora em que ele foi pra urna. “O valor por cada voto era de 150 reais, conforme foi revelado pelos próprios eleitores flagrados pela Polícia Federal” afirma Moskito, confiante na punição.