A polêmica sobre a nomeação de 107 delegados da Polícia Civil sem concurso público parece ter chegado ao fim. Para o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil de Alagoas (Adepol), Antônio Carlos Lessa, a decisão do Conselho Estadual de Segurança (Conseg) que votou pelo arquivamento do processo que pedia a destituição, já “era uma decisão esperada”.
Lessa garantiu que os servidores não estavam “preocupados” quanto ao processo devido ao posicionamento da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e também do Supremo Tribunal Federal (STF), que afirmavam não ter mais o que fazer com o caso, já que o tempo para questionamento havia sido arquivado.
O presidente da Adepol afirmou que nenhum dos nomeados agiu de má fé e lembrou que o caso voltou a ser questionado, após durante tanto tempo, com a denúncia de um policial civil, que tentou a nomeação na época e não conseguiu. Pelo menos 107 servidores que ocupam os cargos de delegados de Polícia Civil em Alagoas têm como função de origem escrivão e agente de polícia e foram empossados nos cargos sem a realização de concurso público.
Hoje, durante a decisão, membros do Conseg entenderam que as nomeações são nulas, porém como se passaram mais de 20 anos, nada poderá ser feito. De acordo com dados do Conseg, atualmente, 124 delegados compõem o quadro da Polícia Civil de Alagoas, no entanto, quase metade desses servidores estão aposentados.










