Os trabalhadores do Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas (Lifal) deflagraram greve por tempo indeterminado desde a última sexta-feira (17) para cobrar salários atrasados e definir o futuro do laboratório em Alagoas.
“A categoria está com dez meses da gratificação de cestas básicas atrasadas. Não sabemos se vamos receber o salário”, informa o dirigente do Sindipetro/AL Adauri Amaro (Dário), acrescentando que são 84 trabalhadores em greve. “Queremos saber qual será o futuro do Lifal, que está, há muito tempo, sem produzir medicamentos para os alagoanos”, cobra.
Todos os dias, a partir das 7 horas, os trabalhadores estão se concentrando em frente ao Lifal, localizado no Conjunto Salvador Lira, em Maceió/AL, para os piquetes da greve.
A coordenadora de Comunicação do Sindjus/AL, Luciana Wander de Melo, que é uma das entidades que apoia a luta dos trabalhadores do Lifal, revela que o serviço público é um patrimônio do povo.
“Temos uma população mais carente do país, e o Lifal é essencial para a área da Saúde e para os alagoanos. O Governo do Estado precisa atender as reivindicações desses trabalhadores e colocar em funcionamento esse laboratório”, defende.








