Paulo César Siqueira Cavalcante Farias, conhecido como PC Farias, nasceu no dia 20 de setembro de 1945, no município de Passo de Camaragibe e morreu em 1996, após ter sido assassinado dentro de sua residência, na praia de Guaxuma, ao lado da sua namorada Suzana Marcolino.

Hoje, nessa segunda-feira, 06 de maio, 17 anos após o crime, o caso, ainda repleto de dúvidas e perguntas não respondidas pela investigação, vai a júri popular.

O Cadaminuto vem desde o início da semana relembrando o caso com uma série de seis matérias especiais e nessa segunda inicia a cobertura do julgamento, que será transmitida ao vivo, com um hotsite especial com todas as informações do caso.

O júri será iniciado hoje às 13 horas, além da cobertura in loco o Cadaminuto trará ao fim de cada um dia um resumo do dia do julgamento com fotos e imagens de um acontecimento que estará sendo acompanhado em todo o Brasil.

Veja abaixo as seis matérias que fazem parte da série especial PC Farias preparada pela equipe de jornalismo do Cadaminuto:

 

Quem matou PC Farias? Relembre a trajetória do ex-tesoureiro de Collor até sua morte

PC Farias era um empresário alagoano e ganhou fama pelo país durante as eleições para a presidência do Brasil de 1989, quando foi tesoureiro da campanha de Fernando Collor de Melo, que deixou o Governo do Estado de Alagoas para assumir o cargo de presidente em 1990. Antes de completar dois anos de mandato, as denúncias contra Collor começavam a estampar as manchetes dos principais veículos de comunicação do país e tinham como ator principal da trama o ex-tesoureiro.

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Badan Palhares diz que “nunca se importou” com a opinião dos outros

Falar no Caso PC Farias e não associá-lo ao nome do médico legista Fortunato Badan Palhares é impossível. Integrante da equipe de 10 profissionais que confeccionou o primeiro laudo sobre as mortes de Paulo César Farias e Suzana Marcolino, Badan, 17 anos após o ocorrido, ele diz que não se pronunciará sobre o caso.

Ex-professor da Universidade de Campinas (Unicamp) e atualmente dono de um laboratório, aos 56 anos o médico-legista afirmou, em entrevista ao CadaMinuto, que não foi convocado para participar do julgamento dos quatro ex-seguranças de PC. Sobre o laudo, que concluiu que Suzana matou PC e depois cometeu suicídio, Badan afirmou que só falaria se for chamado para o júri.

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“Acusação contra eles é monstruosa”, diz advogado dos réus

“Nenhuma participação”. Com essa afirmação, José Fragoso, advogado dos policiais militares Adeildo Costa, Reinaldo Correia, Josemar Faustino e José Geraldo respondeu à pergunta se seus clientes tiveram participação no assassinato de Paulo César Farias. Fragoso disse que a defesa sustenta a tese de que Suzana Marcolino matou o namorado PC Farias e depois cometeu suicídio. O advogado afirmou que as provas, que constam nos autos do processo, são “exuberantes” e não deixam dúvidas de que foi isso o que aconteceu no dia 23 de junho de 1996, na casa de praia do ex-tesoureiro da campanha de Fernando Collor à presidência.

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Promotor acredita que morte de PC Farias está relacionada à queima de arquivo

"Caiu no esquecimento”. A expressão dita diariamente por diversas pessoas será o grande o desafio para a promotoria no julgamento das mortes do empresário Paulo César Farias e da namorada dele Suzana Marcolino. A acusação terá como missão relembrar aos jurados toda a cronologia dos fatos de um crime repleto de detalhes, mas cobertos de dúvidas. Para o promotor Luiz Vasconcelos, responsável pela denúncia dos réus, os 17 anos esperados para ocorrer o julgamento prejudicaram o caso de “maneiras possíveis e imagináveis”.

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“O crime não foi passional, passional foi o primeiro inquérito”, afirma Sanguinetti

Diante de um crime emblemático, envolvendo personagens do cenário político no Brasil, o surgimento de uma nova versão sobre as mortes de PC Farias e Suzana Marcolino marcou o caso de maior repercussão nacional da década de 90. O laudo pericial confeccionado pelo médico legista George Sanguinetti foi na contramão das investigações e apontou para um  duplo homicídio ocorrido dentro da casa de praia do empresário, na noite do dia 23 de junho de 1996. “O crime não foi passional, passional foi o primeiro inquérito”, pontuou.

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“Com certeza o local do crime foi alterado”, diz repórter que acompanhou investigações

Há mais de 32 anos exercendo a profissão de jornalista, o repórter da rede de TV Band, Fábio Pannunzio falou com  o CadaMinuto a sua experiência na cobertura do caso que envolveu o assassinato de Paulo César Farias e da  namorada Suzana Marcolino.Em junho de 1996, o repórter foi encaminhado a Alagoas para acompanhar as investigações do caso PC Farias. Nas duas semanas que passou por aqui Fábio comentou que teve acesso à residência onde aconteceu o crime apenas uma única vez.

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