Paulo César Siqueira Cavalcante Farias, conhecido como PC Farias, nasceu no dia 20 de setembro de 1945, no município de Passo de Camaragibe e morreu em 1996, após ter sido assassinado dentro de sua residência, na praia de Guaxuma, ao lado da sua namorada Suzana Marcolino.
Hoje, nessa segunda-feira, 06 de maio, 17 anos após o crime, o caso, ainda repleto de dúvidas e perguntas não respondidas pela investigação, vai a júri popular.
O Cadaminuto vem desde o início da semana relembrando o caso com uma série de seis matérias especiais e nessa segunda inicia a cobertura do julgamento, que será transmitida ao vivo, com um hotsite especial com todas as informações do caso.
O júri será iniciado hoje às 13 horas, além da cobertura in loco o Cadaminuto trará ao fim de cada um dia um resumo do dia do julgamento com fotos e imagens de um acontecimento que estará sendo acompanhado em todo o Brasil.
Veja abaixo as seis matérias que fazem parte da série especial PC Farias preparada pela equipe de jornalismo do Cadaminuto:
Quem matou PC Farias? Relembre a trajetória do ex-tesoureiro de Collor até sua morte
Badan Palhares diz que “nunca se importou” com a opinião dos outros
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“Acusação contra eles é monstruosa”, diz advogado dos réus
“Nenhuma participação”. Com essa afirmação, José Fragoso, advogado dos policiais militares Adeildo Costa, Reinaldo Correia, Josemar Faustino e José Geraldo respondeu à pergunta se seus clientes tiveram participação no assassinato de Paulo César Farias. Fragoso disse que a defesa sustenta a tese de que Suzana Marcolino matou o namorado PC Farias e depois cometeu suicídio. O advogado afirmou que as provas, que constam nos autos do processo, são “exuberantes” e não deixam dúvidas de que foi isso o que aconteceu no dia 23 de junho de 1996, na casa de praia do ex-tesoureiro da campanha de Fernando Collor à presidência.
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Promotor acredita que morte de PC Farias está relacionada à queima de arquivo
"Caiu no esquecimento”. A expressão dita diariamente por diversas pessoas será o grande o desafio para a promotoria no julgamento das mortes do empresário Paulo César Farias e da namorada dele Suzana Marcolino. A acusação terá como missão relembrar aos jurados toda a cronologia dos fatos de um crime repleto de detalhes, mas cobertos de dúvidas. Para o promotor Luiz Vasconcelos, responsável pela denúncia dos réus, os 17 anos esperados para ocorrer o julgamento prejudicaram o caso de “maneiras possíveis e imagináveis”.
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“O crime não foi passional, passional foi o primeiro inquérito”, afirma Sanguinetti
Diante de um crime emblemático, envolvendo personagens do cenário político no Brasil, o surgimento de uma nova versão sobre as mortes de PC Farias e Suzana Marcolino marcou o caso de maior repercussão nacional da década de 90. O laudo pericial confeccionado pelo médico legista George Sanguinetti foi na contramão das investigações e apontou para um duplo homicídio ocorrido dentro da casa de praia do empresário, na noite do dia 23 de junho de 1996. “O crime não foi passional, passional foi o primeiro inquérito”, pontuou.
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“Com certeza o local do crime foi alterado”, diz repórter que acompanhou investigações
Há mais de 32 anos exercendo a profissão de jornalista, o repórter da rede de TV Band, Fábio Pannunzio falou com o CadaMinuto a sua experiência na cobertura do caso que envolveu o assassinato de Paulo César Farias e da namorada Suzana Marcolino.Em junho de 1996, o repórter foi encaminhado a Alagoas para acompanhar as investigações do caso PC Farias. Nas duas semanas que passou por aqui Fábio comentou que teve acesso à residência onde aconteceu o crime apenas uma única vez.
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