Desde que assumiu a Presidência do Senado pela terceira vez, Renan Calheiros (PMDB-AL) redobra esforços nas suas atribuições. Sua atuação chama a atenção pela dinâmica com que vem trabalhando. Os encontros, reuniões e, principalmente, os projetos do Senado, ganham destaques. Mas a extensa agenda do dia-a-dia do presidente está sempre aberta para atender aos alagoanos que vão a Brasília tratar de assuntos de interesse do Estado.

A todos que o procuram, Renan dedica especial atenção e sempre repete sua gratidão aos alagoanos por estar ocupando o mais alto cargo da legislatura brasileira, como presidente do Senado e do Congresso Nacional. “Ocupo o cargo com o consentimento do honrado povo do meu Estado livremente expressado nas urnas, elegendo-me senador pela terceira vez consecutiva”, enfatiza o presidente.

O senador está sempre disponível para ouvir tudo que seja voltado ao bem-estar dos alagoanos e de todos os brasileiros. Somente o debate sobre sucessão governamental, sempre que algum amigo ou político (deputado, prefeito, vereador...) tenta discutir com ele, é desconversado com muita habilidade. Isto porque ele acha prematuro tratar de um assunto que pode esperar para o início de 2014.

O presidente do Senado sabe que a expectativa do alagoano é que seus representantes nos legislativos municipal, estadual e federal se engajem num esforço uno para superar as dificuldades que o país vive como reflexo da crise que se instalou na Europa e respinga lavras vulcânicas pelo mundo afora. E Alagoas, como todo o Nordeste, ainda tem o agravante de estar enfrentando um período de seca.

“Estamos vivendo um momento difícil! É preciso que todos estejam empenhados num grande esforço para conseguirmos vencer essas dificuldades, buscando ajuda do governo da presidente Dilma para amenizar o sofrimento do povo de Alagoas, sobretudo do sertanejo, o que mais sofre com a longa e severa seca – a maior dos últimos 40 ou 50 anos no Estado”, pontua o senador.

Debate precipitado

Esse e um dos argumentos de Renan para mostrar que, no atual momento, sucessão, definição de candidaturas e alianças não são questões maiores do Estado. “Esse debate deve ser tratado no tempo certo, em março ou abril do próximo ano. O principal foco, agora, é trabalharmos para amenizar os efeitos da crise agravada com a seca que vem se alastrado por todo o nordeste brasileiro”, defende.

O senador entende que a sucessão no governo é um tema da maior relevância para os alagoanos e todo o povo brasileiro. Mas é taxativo em afirmar que o debate não deve ser antecipado. Até o início de 2014, segundo ele, as conversas políticas devem ocorrer naturalmente, “mas falar em candidatos, alianças, é precipitar um tema em detrimento de outros mais prementes para todos os alagoanos”.

Gestão inovadora

Desde que assumiu a presidência do Senado, há dois meses, Renan vem se notabilizando pela transparência que imprime na condução de projetos para beneficiar o Brasil, e de forma especial, a região Nordeste. No seu retorno ao comando da Casa, ele tem se mostrado um político ainda mais sereno, maduro, inovador, bastante articulador e moderno – adjetivos repetidos pela imprensa nacional.

O presidente discute projetos com órgãos públicos, instituições, representantes de classes trabalhadoras, associações, políticos e a sociedade em geral. Nas pautas diárias do Senado, inclui assuntos de interesse coletivo em cumprimento ao propósito de toda a direção da Casa de fazer do parlamento uma instituição enxuta, eficiente e transparente, atendendo assim aos anseios da sociedade.

Desde que ele assumiu a presidência, a mídia local e nacional vem anunciando que o Senado está mudando. A linha de austeridade e da transparência está em pleno andamento. O primeiro passo foi produzir cortes de sua administração em quase R$ 300 milhões nos próximos dois anos, seguido da conclusão de votações importantes ao desenvolvimento do país e à redução das desigualdades sociais.

PEC das Domésticas

A mais recente votação, na terça-feira, 26, foi a PEC das Domésticas, fato que Renan considera histórico. "Os direitos trabalhistas serão de todos, a partir de agora! Podemos dizer que está é a PEC da Igualdade, a PEC da Inclusão", ressaltou o presidente do Senado. Para ele, um país que se pretende moderno não podia mais conviver com a exclusão de direitos dos trabalhadores domésticos.

"A extensão dos direitos trabalhistas pode gerar inquietações, mas diziam a mesma coisa do Bolsa Família, quando foi lançado no governo Lula. No entanto, o resultado foi surpreendente. O crescimento do poder aquisitivo da população, particularmente da classe média, garante que no final todos poderão ser beneficiados com a medida", afirmou Renan.

Alagoas e o Nordeste

As atenções do senador, apesar do compromisso em fazer do Congresso Nacional uma instituição transparente, que atenda aos anseios dos brasileiros, voltam-se no dia-a-dia às questões de Alagoas e do Nordeste. Na última segunda-feira, 25, Renan foi ao plenário defender, por parte do governo, a instituição de uma política sólida de longo prazo para incentivo à produção de etanol.

O presidente do Senado compara a atual crise do álcool combustível no Brasil à que ocorreu na década de 80 e início dos anos 90. Os dois momentos, segundo ele, foram precedidos de períodos de euforia. “O Programa Nacional do Álcool (Pró-Álcool) foi uma resposta à crise do petróleo em 1975”, recorda o senador.

No caso específico de Alagoas, Renan ressaltou que o impacto da falta de uma política para o etanol é ainda maior, porque o Estado continua dependente da agroindústria sucroalcooleira, onde predomina em 54 dos 102 municípios alagoanos os canaviais das 24 usinas de açúcar e álcool, que são a base da economia estadual.

“Numa realidade como esta, é lógico que as consequências sociais da crise no setor sucroalcooleiro se abatem com muito mais brutalidade sobre a população alagoana do que em outros estados com economia mais diversificada”, disse o senador. E completou: “Neste momento, é preciso acrescentar a circunstância atual da seca que castiga Alagoas e todos os demais estados nordestinos”.

Energia mais barata

A atuação do senador alagoano tem repercutido positivamente em todo o país. Não só após ter assumido a presidência do Senado, mas, também, em função de outros projetos de sua autoria ou que tenha relatado beneficiando a população brasileira, como a redução da conta de energia, que desde fevereiro ficou mais barata em torno de 20% para todos os consumidores residenciais e industriais.

Renan também é lembrado por sua atuação em favor dos diabéticos e hipertensos, pois o programa de medicamento gratuito que a presidente Dilma lançou logo que assumiu, foi embasado num projeto de sua autoria que ainda está tramitando no Congresso. Ele conversou com a presidente sobre a importância da proposta e antes mesmo da votação, o projeto foi transformado em programa de governo.

O senador, que era líder do PMDB antes de assumir a presidência do Senado, tem trabalhado ao lado da presidente Dilma, da mesma forma que fez no governo Lula, pelas medidas mais importantes para o povo brasileiro. Foi assim com as cotas raciais, a ampliação dos benefícios do Bolsa Família, a transparência dos impostos das notas fiscais – que entrará em vigor no mês de junho – e a distribuição do ICMS do comércio eletrônico, entre outros.