Na Barra de Santo Antônio, a barra na Justiça esquenta pro lado do vereador campeão de votos

18/02/2013 15:10 - Edmilson Teixeira
Por Redação


Na Barra de Santo Antônio, os comentários que vêm tomando conta da cidade, é que o vereador Júnior Lisboa (PC do B) terá que se pegar com um santo poderoso, para escapar de tantas broncas que tem pela frente junto a Justiça. Eleito o vereador com o maior número de votos, 411, Júnior teve a infelicidade de no dia da eleição, três de suas eleitoras, serem flagradas pela Polícia Federal, adotando um “cartão magnético”, onde o esquema dessa armação, continha foto e número do candidato Júnior Lisboa, ele que aparecia no dito cartão, ao lado da candidata Ciçou, que não logrou êxito em sua reeleição de prefeita. Conforme relato, as jovens estavam com 150 reais, como forma de garantir o voto do candidato nas urnas. A expectativa nesse sentido, gira agora em torno de um desfecho que o TRE/AL dará a qualquer momento sobre se cassar ou não seu mandato de parlamentar.


Barra de Santo Antônio- fantasma


E como se não bastasse, além do crime eleitoral, o vereador campeão de votos enfrenta outro dilema judicial. É que a Justiça vem a todo vapor apurando uma série de improbidade administrativa cometida por Júnior Lisboa, que na gestão passada como vereador, chegou a ocupar já na reta final, a Secretaria de Saúde; e que meses depois passou o cargo para o pai, por conta da campanha eleitoral. É que levantamento feito na Secretaria de Saúde em novembro passado por uma comissão de vereadores aponta claramente desvio de verba, além de uma armação criminosa envolvendo o nome de 11 funcionários fantasmas com contra-cheques falsificados, que chegou a convercer a Caixa Econômica a liberar um empréstimo consiguinado na ordem de 493 mil reais.


Barra de Santo Antônio – Fiat


“O Júnior chegou a sacar faltando quatro dias para a eleição, pouco mais de 64 mil reais que seriam para a reforma do Posto de Saúde do povoado de São Sebastião e até hoje não foi feito nada. Na conta bancária de um Josué da Silva, foram feitas dentro do mês de novembro depois da eleição, nove transferência no valor cada, de 2 mil reais, que supostamente seriam para pagar a locação de um Fiat UNO de cor branca, que ninguém nunca viu na Secretaria”, confessou um vereador do município que pediu para manter seu nome em sigilo.
 

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