O Senado Federal se prepara para eleger seu novo presidente,alagoano de Murici, Renan Calheiros (PMDB-AL), a partir das 10 horas da manhã desta sexta-feira.
Denunciado semana passada pelo Ministério Público Federal, Renan nem fez campanha, mas sua vitória está anunciada há meses e só um festival de traições poderá impedir que ele volte a sentar na cadeira de presidente, pela terceira vez.

Nas contas do PMDB, apesar de todas as acusações feitas contra o senador alagoano desde que se viu obrigado a renunciar à presidência do Senado em outra legislatura, ele deverá ser eleito novamente com algo entre 55 e 60 votos dos 81 senadores.

 A provável vitória avassaladora, contudo, não dá a dimensão do que poderá ser a gestão do peemedebista.  Renan deixou para confirmar a candidatura na véspera da eleição. E segue se poupando: o anúncio foi feito pelo presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), e pelo futuro líder da bancada, Eunício Oliveira (CE).

Raupp negou dificuldades para o partido ou para o Senado durante a gestão de Renan Calheiros. “Essa candidatura vem sendo construída ao longo do tempo. A prerrogativa da candidatura cabe à bancada do PMDB e ela escolheu Renan”, disse.

O parlamentar de Rondônia destacou que o colega de Alagoas foi aclamado na reunião interna da legenda e, de acordo com os cálculos dos aliados, terá 19 dos 21 votos dos correligionários. As únicas dissidências devem ser de Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcelos (PE).
 

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