As notícias políticas ‘quentes’ do Pilar, Estrela de Alagoas e Viçosa

29/01/2013 16:37 - Edmilson Teixeira
Por Redação


Pilar, tentativa


Não logrou êxito nesta terça-feira, 29, pela manhã, uma sessão extraordinária realizada pela Câmara de Vereadores, que visava acima de tudo, criar um projeto, que pudesse anular um decreto criado pelo prefeito Carlos Alberto Canuto. É que o decreto de Canuto afastou os últimos concursados convocados e que estavam atuando desde julho. Dos nove vereadores, apenas cinco compareceram a Casa, número insuficiente para aprovar uma Lei. Conforme norma, o mínimo tem que ser de seis parlamentares presentes na sessão.


Pilar- onze a mais


O decreto criado pelo prefeito Canuto, suspende o pagamento dos concursados por três meses, período em que uma comissão especializada fará um profundo levantamento técnico. Um dos integrantes desta comissão (que pediu para manter seu nome em segredo) disse que há fortes indícios de irregularidades. Cita como exemplo, um aberrante caso, em que havia 30 vagas para uma especialidade, mas que foram convocados 11 a mais para esse mesmo serviço; isso para puxar o ex-secretário de Administração, Rodrigo Sarmento, que ficou na 41ª colocação dos exames das provas. Carlos Alberto Canuto argumenta  que o certame ocorreu num período eleitoral e que a participação dos concursados compromete a folha de pagamento, ferindo sobretudo com a Lei de Responsabilidade Fiscal.


Viçosa


A vereadora por Viçosa, Micheline Fernandes, foi eleita para fazer parte do Conselho Fiscal da UVEAL biênio 2013/14 e já foi indicada pelo presidente do órgão, Hugo Wanderley, para ser a Coordenadora da UVEAL Mulher durante esse período. Como presidente da Câmara, junto com a mesa diretora, convocou em Sessão extraordinária na última quinta-feira, a fim de discutir o Projeto de Resolução 01/2013 que trata sobre a redução; isso mesmo, redução da Verba de gabinete distribuída com todos os vereadores. O projeto foi aprovado por unanimidade.


Estrela de Alagoas


A situação do prefeito Arlindo Garrote (PP) politicamente se complicou ainda mais, depois de sua prisão na sexta-feira, que passou acusado de desviar recursos da Prefeitura por meio de notas fiscais fraudulentas, sobretudo num esquema chamado ‘simulação de obras públicas’. Esse fato, segundo o MP/AL que fez a denúncia, ocorreu no período em que Arlindo era secretário geral do município entre os anos de 2009 e 2011. É que nesta terça-feira, a Polícia Federal divulgou um inquérito policial, instaurado no sábado em que antecedia o domingo da eleição, com o teor de um flagra em que o então candidato Arlindo praticava atos de abuso eleitoral.


Estrela de Alagoas- obstáculo


Conforme nota divulgada pela Polícia Federal, Arlindo Garrote e outras três pessoas foram flagradas executando atividades de rádio comunicação de forma clandestina, além de terem criado obstáculo durante o cumprimento do Mandado de Busca e Apreensão expedido pelo juiz da 10ª Zona Eleitoral. Os envolvidos foram indiciados no art. 329 do Código Penal, art. 183 da Lei n° 9472/97 (Lei das Telecomunicações) e art. 288 do Código Penal. Como não teve mais de 50% dos votos válidos, ficou com 49,65%, Arlindo pode perder o mandato, e quem entra sem precisar de uma nova eleição, é o segundo colocado no pleito; nesse caso a candidata Geralda Ferro (PSD) que somou 46,60% dos votos válidos. E como se não bastasse Garrote ainda responde a Inquérito Policial por compra de votos, haja vista que durante a abordagem policial foi encontrada quantia em dinheiro e santinhos do candidato.
 

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