Com o estoque de medicamentos abaixo do necessário para manter as unidades básicas de saúde da capital, o secretário de saúde de Maceió, João Marcelo Lyra, confirmou ao CadaMinuto nesta quarta-feira (23,) que a prefeitura já se prontificou em liberar R$ 1,5 milhões para realizar a reposição do estoque.
Segundo o secretário, uma comissão realizou uma auditoria nas unidades de saúde de Maceió e constatou que cerca de 80 medicamentos básicos, a exemplo de medicamentos para hipertensão, gase e soro fisiológico, estão com estoque quase zerados.
“O secretário de saúde, Alexandre Toledo, se prontificou em nos ceder 15 itens para suprir nossa carência, que serão suficientes para conter a demanda pelas próximas duas semanas. O prefeito Rui Palmeira já se prontificou em liberar uma verba emergencial para a compra desses medicamentos em falta e acredito que com a renovação do estoque teremos produtos para manter até o fim do ano a capital sem maiores problemas”, garantiu o secretário.
Em reunião na noite desta terça-feira (22) com sua equipe técnica, João Marcelo confirmou que vai dar agilidade à situação das maternidades públicas da capital. Como medida emergencial, serão abertos 26 novos leitos destinados à gestantes no Hospital dos Usineiros, além de mais 30 no hospital da Mulher e Unidade Avançada Paulo Neto, no Centro.
“Estes novos leitos deverão entrar em funcionamento nos próximos 45 dias. A princípio será realizada uma reforma nas duas unidades para que se tenham condições mínimas de atendimento. Não podemos admitir que as mulheres continuem a ter seus filhos nos corredores de hospitais”, afirmou.
Durante a manhã desta quarta-feira, o secretário esteve reunido com o chefe do gabinete civil, Álvaro Machado, para discutir a situação das maternidades.
Entre outras medidas que a secretaria pretende tomar nos próximos três meses, uma comissão formada por técnicos da Secretaria de Saúde irá realizar auditorias de quinta à domingo em todas as unidades de saúde da capital, a fim de evitar o fechamento das maternidades e fiscalizar se há falta de medicamentos ou profissionais.
“Nossa meta é solucionar os problemas que a saúde pública de Maceió está enfrentando. Nossa gestão irá fazer mudanças profundas na área”, finalizou.










