Familiares da policial Maria Amélia Dantas, morta durante uma explosão na Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) da Polícia Civil, está aguardando o laudo da perícia com as causas do acidente para entrar com um pedido de indenização junto ao governo do estado. O documento é necessário para que a solicitação seja feita.

De acordo com Alexandre Henrique Dantas, ex-marido de Maria Amélia, o departamento de Recursos Humanos da Defesa Civil informou que em casos como a explosão ocorrida na Deic existe uma lei que assegura o pagamento de um valor em dinheiro a parentes das vítimas. Ele conta que a iniciativa de colher informações sobre a indenização partiu dos familiares de Maria Amélia.

“Agora temos que esperar a perícia ficar pronta para poder dar entrada nisso. Conseguimos a certidão de óbito, mas isso não é suficiente para a indenização”, colocou Alexandre Henrique.

O ex-marido de Maria Amélia afirmou que a Polícia Civil destacou um agente para dar suporte para que os parentes precisarem. “Esse policial já nos disse que o carro dela (Amélia) está lá na Deic e estamos aguardando para buscá-lo, assim como os pertences que forem encontrados nos escombros. Fomos informados também que os nosso filhos podem receber uma pensão”, disse ele.

O acidente

Na noite do dia 20 de novembro, uma série de explosões destruiu a sede da Deic, no bairro do Farol. No acidente, a policial Maria Amélia Dantas morreu e outros quatro agentes da Polícia Civil ficaram feridos. Diversos imóveis e residências, localizados nas imediações da delegacia, foram danificados.