O Cadaminuto recebeu uma denúncia por e-mail onde um cidadão revela uma série de deficiências constatadas por ele na Maternidade Escola Santa Mônica (Mesm). Segundo o cidadão, que preferiu não se identifica, a esposa dele se encontra internada na maternidade uma vez que deu à luz a um bebê prematuro.

O leitor diz no e-mail que está faltando leite, remédios, que as mães estão comprando material de higiene para os bebês e as refeições estão sendo servidas de forma insuficiente (cuscuz puro na janta, o lanche só é suco, não tem mais nem as bolachas) inclusive os funcionários estão fazendo fila para ver quem pode comer, devido à insuficiência de comida.

A diretora da Mesm, Rita de Cássia falou à reportagem do CadaMinuto que a denúncia de falta de comida não procede. “O hospital está passando por um momento de falta de pessoal na cozinha, o que está atrasando um pouco o serviço da nutrição, e os pratos são menos elaborados devido à demanda. Já sobre o material de higiene dos bebês é preciso que as mães saibam que o hospital não fornece. Cada parturiente dele levar o enxoval e material de higiene de seu filho”.

Rita de Cássia comentou ainda que agendou uma reunião para quarta-feira (12) com a reitoria da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), para ver a possibilidade de terceirização dos serviços de cozinha até que seja concluído o Processo Seletivo Simplificado (PSS), que já está em andamento e irá contemplar profissionais para o setor da cozinha da maternidade.

Quanto à falta de remédios a diretora disse não haver nenhum tipo de desabastecimento da unidade e acredita que o autor do e-mail deva estar enganado ou desinformado sobre alguns procedimentos médicos.

No que se refere à greve dos médicos da unidade, a diretora comenta que os serviços estão sendo mantidos em sua normalidade e até o fechamento desta matéria fomos informados que não houve nenhum tipo de paralisação por parte da categoria.