Apesar das diversas tentativas, os médicos concursados do Governo de Alagoas não tiveram um posicionamento oficial do Executivo e mantiveram a paralisação marcada para esta terça-feira (11). Há expectativa que apenas 30% dos serviços ofertados à sociedade sejam mantidos durante a paralisação. 

O presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed), Wellington Galvão, lamentou que a ausência de propostas do Governo Estadual resulte na paralisação dos serviços. “A categoria tinha uma reunião para discutir alguma contraposta, mas infelizmente foi desmarcada. Apenas os secretários de Saúde e Estado vão conversar. O nosso movimento está mantido”, garantiu. Os médicos desejam a concretização do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) que há anos é discutido, porém, até o momento não foi implantado. A categoria pede também a

realização imediata de concurso público para aliviar a sobrecarga dos servidores. “Na noite de terça-feira, vamos realizar uma assembleia geral para discutir os rumos da paralisação. Merecemos respeito e chegou a hora do Governo valorizar a nossa categoria”, colocou. 

Segundo Galvão, em média os médicos que desempenham suas funções no Estado recebem menos de R$ 2 mil, já em Pernambuco o valor chega a quase R$ 5 mil. “É totalmente desproporcional. Há alguns anos, tínhamos quase 3 mil médicos para trabalhar em todo estado, hoje pouco mais de 1.600. É imperativo respeitar a categoria”, ponderou.