Os candidatos que foram reprovados na prova psicotécnica do concurso para analista judiciário no último concurso do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) tem uma nova chance de concorrer à tão sonhada vaga no serviço público. Uma liminar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por intermédio de um Procedimento de Controle Administrativo (PCA) considerou inapta a avaliação psicológica, o que anula o resultado dessa fase do concurso.

Segundo a advogada Fernanda Marinela, “os critérios para a realização da prova do concurso devem ser claros e no edital não havia a previsão da avaliação psicotécnica. Devido ao não conhecimento alguns candidatos ficaram nervosos e foram eliminados. E é bem claro que todas as etapas da avaliação devem estar previamente descritas”.

Diante desse fato, foi emitida uma liminar que determina ao TJ-AL que ‘emite uma nova convocação por edital de todos os candidatos aprovados na etapa discursiva e tidos por não recomendados na avaliação psicológica para que também participem das demais fases previstas no edital de abertura do concurso, cabendo ao tribunal prorrogar, se e conforme seja necessário para ciência desses e dos demais candidatos, o prazo inicialmente previsto para a conclusão de cada uma dessas fases’, consta na liminar.