Aloisio Nonô e Abrahão Fidélis de Moura, foram dois alagoanos ambos nascido em Atalaia, que se encontram entre os 173 deputados federais que foram cassados durante a ditadura militar(1964-1985) receberão a devolução simbólica de seus mandatos em sessão solene na Câmara Federal nesta quinta-feira-6.
Apenas 29 dos parlamentares que serão homenageados estão vivos.
A maior parte dos cassados eram filiados a MDB, PTB e Arena, e perderam o mandato por atos institucionais ou decretos presidenciais, principalmente no início do regime militar.
Nomes como de Aloisio Nonõ e Abrahão Fidélis de Moura, ambos já falecidos, estavam entre os cassados pelo AI-1(Ato Institucional nº1), em abril de 1964.
A advogada Manuella Nonô, primogênita do vice governador alagoano Thomaz Nonô confirmou ao blog do Bernardino, que estará lá representando a familia.
Aloisio Nonô é pai do atual vice-governador, democrata, José Thomaz Nonô, foi bancário do Banco do Brasil e agricultor, nascido em Atalaia, casado com a advogada Eunice Auto Nonô, sendo deputado federal por três legislaturas e cassado em 1967, quando exercia o mandato com a votação de 6.327 sendo eleito pela Arena. Quando recuperou seus direitos políticos, foi presidente do Ipaseal no governo de José Tavares.
Abrahão Fidélis de Moura, é avô do prefeito reeleito de Paripueira, Abrahão Moura, foi vereador por Atalaia de 1947 a 51, eleito pelo PSP, depois deputado estadual 1951 a 55 e duas vezes deputado federal 1959 a 66, quando foi cassado. Em 1960, mesmo ganhando no interior, perdeu e ficou em segundo lugar na disputa do governo de Alagoas, para o Major Luiz Cavalcante(Arena). Ele era de Atalaia, nasceu na fazenda Porongaba e perdeu a eleição de governador por uma diferença de 1.702, onde o seu vice governador(companheiro de chapa), foi o engenheiro Beroaldo Maia Gomes. Quando recuperou seus direitos políticos, foi ainda secretário de Finanças da prefeitura de Maceió em 1982.
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