Uma biografia que começou a ser escrita há 18 anos e levou aos quatro cantos do Estado os mais importantes fatos jornalísticos, com coberturas que marcaram a vida de milhares de alagoanos. Informações que viraram textos, imagens que traduziam sentimentos, opiniões que chegavam ao leitor com o intuito de atiçar o censo crítico diante da realidade, num Estado onde a desigualdade social é marcante e a corrupção, destaque negativo pelo Brasil.
A história de OJornal se entrelaça com a de milhares de pessoas que acompanhavam diariamente sua evolução, com uma linha editorial voltada à comunidade e na busca pela justiça. O Jornal foi fundado pelo empresário Luiz Carlos Barreto, hoje proprietário do semanário Primeira Edição, e pelo jornalista sergipano Názario Pimentel; em 2002, foi vendido ao empresário e deputado federal João Lyra.
Na redação, uma equipe de profissionais suava a camisa para conseguir ‘furos’ e abdicava da vida social para deixar o jornalismo em primeiro lugar. Quem frequentava aquele espaço repleto de ‘loucos apaixonados pelo trabalho’ constatava o sentimento de fraternidade, num ambiente familiar, descontraído e que mesclava com brincadeiras e seriedade, nas discussões de pautas, produção de textos, diagramação das páginas e finalização do impresso. Uma louca rotina, mas que era o combustível para fazer OJornal crescer a cada dia em suas edições.
Os anos plantando a semente culminaram com bons frutos. A empresa acumulou em 18 anos de existência mais de 150 prêmios locais e nacionais. Somente entre julho de 2011 e julho de 2012 foram 14 premiações recebidas pelos profissionais. Mas apesar de todo esforço, os títulos não puderam interromper o destino que estava escrito.
Ao completar a maioridade, a surpresa de aniversário não agradou jornalistas, empresários e a população. A notícia do fechamento, mesmo que de maneira temporária, caiu como uma bomba no território alagoano, apesar de diversas especulações dos problemas financeiros enfrentados pelo Sistema Jornal de Comunicação.
Desde o início do segundo semestre de 2012, os profissionais (repórteres, editores, diagramadores e tantos outros) precisaram fazer malabarismos nas contas, já que os atrasos de pagamentos de salários eram constantes, sempre com as promessas de uma solução em curto prazo, o que não foi concretizado.
No início do ano, o Sistema investiu na reformulação do site de notícias, que ganhou novo nome (mais.al) e formato, no intuito de novos direcionamentos na empresa no campo da comunicação. Porém, a expectativa de mais uma abertura de empregos no mercado de trabalho não teve grande duração, já que, como um efeito dominó, o saldo negativo também pode ser sentido no veículo de interatividade na internet.
Na briga por uma solução, o Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal) intermediou as negociações, cobrando um posicionamento da direção. No último dia 16, o ultimato dado pelos profissionais de OJornal, provocou a 'queda' do impresso. Em assembleia realizada na sede da empresa, os jornalistas decidiram pela paralisação, já que não havia novas perspectivas de regularização de salários.
Na edição do último domingo, OJornal trouxe na primeira página uma nota informando que a empresa decidiu suspender temporariamente a circulação do impresso, em razão de estratégia de reavaliação comercial. A decisão não afetou a Rádio Jornal que continua no ar e recentemente promoveu diversas alterações em sua programação, uma delas a contratação do apresentador Wilson Junior, ex-TV Alagoas. Já o portal, teve também uma drástica diminuição de sua equipe.
O saldo de todo esse imbróglio? Trinta e cinco profissionais em férias forçadas, até que haja uma definição da empresa dos novos rumos que poderão ser traçados. O que se ouve (conversa de bastidores) é pelo retorno do impresso, no entanto em formato de semanário.
Agora, quem chega a empresa e se dirige à redação encontra o silêncio, na redação até um semana atrás envolvida num turbilhão de sentimentos e que, apesar dos problemas, continuava a desenvolver as atividades relacionadas ao jornalismo, com ética, profissionalismo e comprometimento com o leitor. O momento é de trilhar novos caminhos, como contam abaixo alguns profissionais que fizeram história em OJornal.
Estágio que se tornou no primeiro emprego
Luto. Assim a jornalista da editoria de Cidades do impresso, Láyra Santa Rosa, definiu o sentimento após o fechamento da empresa. A resposta não surpreende, uma vez que a profissional chegou em 2004 em OJornal, ainda como estagiária e construiu a sua carreira, ainda curta, mas vitoriosa até os dias de hoje. Após tirar férias de jornalistas da casa, Láyra foi, finalmente contratada em 2006 e até o último dia de trabalho mostrou toda a sua competência, através de pautas, muitas idealizadas pela próprias jornalista.
Toda a dedicação rendeu frutos que jamais serão esquecidos, tanto pela profissional como para o leitor. Láyra Santa Rosa conquistou vários prêmios em Alagoas, desde uma menção honrosa no tradicional Prêmio Octávio Brandão de Jornalismo Ambiental, até três troféus, com dois segundo e um terceiro lugar. A profissional foi finalista no Braskem e no Sincor, além de ser destaque nacional com o segundo lugar no Prêmio 3m de São Paulo.
Mas apesar de todo esse reconhecimento profissional, de acordo com a jovem, as grandes conquistas foram as amizades construídas dentro da empresa. “Primeiro, é uma dor tremenda ver aquele projeto que você sempre acreditou afundar.
Estou sentindo saudades da rua, das pautas porque amo ser repórter e também dos amigos. Construímos laços, que levamos além daquele ambiente. Dividíamos a manhã e um pouco a vida, onde cada um sabia do problema do outro, das alegrias do outro, e sempre tentando se ajudar. Com esse fechamento, um pedaço de mim foi embora. Estou de luto”, lamentou.
Por fim, a jornalista enalteceu a história do impresso, que anda junto com a sua própria história no jornalismo alagoano. “Aquela foi a casa que me acolheu, que acreditou no meu potencial e que fez eu ser a pessoa que sou hoje. Acertei, errei, aprendi e acredito ter evoluído muito com aqueles profissionais brilhantes e apaixonados que faziam parte de OJornal. Resumindo estou bem triste. Chorei muito esses dias, aquele vazio, mas estou preparada para continuar a luta, com tudo que aprendi lá dentro”, finalizou.
Pernambucana que fez história em OJornal
Saindo de Pernambuco, onde era recém-formada em jornalismo na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), com um bebê de apenas seis meses, a hoje fotógrafa Yvette Moura, teve um começo no mínimo diferente em OJornal, mas que já dura 17 anos.
Desde a faculdade, a profissional tinha um carinho especial pela fotografia e iniciou fazendo imagens mais produzidas de espetáculos teatrais. Em Alagoas, trabalhando no impresso, Yvette teve o tempo de adaptação às reportagens de rua e precisou de ajuda para desempenhar um bom trabalho. “Foi todo um processo de adaptação, mas, acima de tudo, prazeroso. Nós sempre precisamos de ajuda e eu pude contar com a jornalista Sandra Terra Seca, com quem realizei as primeiras pautas de rua. Isso foi apenas o começo da história”, disse.
Anos que passaram, imagens captadas, situações vivenciadas e muitas histórias para contar. “Passei por muita coisa nas ruas, nas pautas. Coisas boas, matérias prazerosas, mas também tristes. Eu tinha um problema com matérias de morte, pautas no IML. Meu emocional falava alto, mas com o passar do tempo fui me adaptando a isso. Apesar de fazer, nunca fui fria e isenta nesse tipo de situação”, lembra.
Diante de tanta experiência, fatos registrados e prêmios conquistados, todas as vitórias foram colocadas em xeque com o iminente fechamento de OJornal. A segurança de muitos anos de experiência, o faro jornalístico e a visão além do alcance pareciam não existir no momento da crise, como a própria Yvette narra.
“Eu vinha notando a situação. Percebia que a cada dia ficava pior e lamentava a falta de interesse para que houvesse uma reversão. Tentei me preparar, mas é inevitável você não sofrer um baque, ao saber que o seu porto seguro está desmoronando. Confesso que tive crise de identidade, pensei em mudar de profissão, mas, não adianta se desesperar. É preciso ser muito forte”, lamentou.
E justamente a necessidade de levantar a cabeça e seguir em frente mostrou a Yvette um sentimento que ela própria desconhecia e que a levaram a acreditar em um novo caminho. “Passei alguns dias pra baixo, ainda estou me recuperando, mas, me sinto fortalecida e saindo da zona de conforto para procurar novos caminhos, dentro da minha área, no jornalismo, na fotografia”, finalizou a profissional que se sente reforçada com a presença de amigos neste momento conturbado.
Editor-geral acredita em nova fase de OJornal
Deraldo Francisco integra a equipe de OJornal desde 1994, ano que foi criada em Alagoas. Sua ida para o impresso veio após um convite de Stéfani Lins era o editor-geral, conhecido da época de faculdade. Na ocasião, o jornalista era editor de Polícia de O Diário, campo em que era considerado uma promessa. Ao aceitar o convite, Deraldo Francisco iniciou os trabalhos em 04 de novembro do mesmo ano, e desde então passou por quase todas as editorias.
Ele somou 18 anos de empresa e esteve presente em vários fatos marcantes da história de Alagoas, acompanhando casos emblemáticos, como o assassinato do jovem Fábio Acioli, a tragédia em cidades do interior com a enchente de 2010. No entanto, durante toda a sua história na empresa, o jornalista cita como momento mais marcante o anúncio do fechamento de OJornal. “Esse não vai sair nunca da minha cabeça. Mesmo se tratando de uma nota circulada e que não fui eu quem a escreveu, isso marcou de mais. Teve o mesmo impacto do anúncio da morte de um parente ou de alguém bem próximo. Eu ainda não me acostumei e espero todo dia uma notícia diferente da que temos hoje. Como diz o Victor Melo (também jornalista da empresa) 'notícias alvissareiras' devem vir nos próximos dias”
Muitos foram os prêmios conquistados durante sua passagem pelo impresso, nove no total e foi o sentimento de ser reconhecido que Deraldo Francisco passou para a equipe que colocou O Jornal no topo do ranking, com mais de 150 prêmios de jornalismo. “Sempre gostei de fazer grandes matérias para esse objetivo. É sempre bom ter o trabalho reconhecido, seja em forma de um telefonema, um email ou um troféu numa cerimônia. Já estou muito satisfeito com os que conquistei”, celebra.
Questionado sobre os motivos que culminaram no fechamento da empresa, o jornalista diz que esta é uma pergunta ainda sem resposta. Ele acrescenta que, de fato, OJornal atravessava dificuldades, como todos os jornais do País, mas a equipe tentava, com paciência, esperar uma definição e não deixava de produzir, colocando as edições nas ruas todo dia.
“Quando a categoria entendeu que não agüentava mais, parou as atividades. Depois disso, veio a decisão pelo fechamento. Sempre digo que não há culpados nem responsáveis por isso, há pais e mães de famílias desempregados. E que esses não são apenas 30. Com a redação fechada, houve fechamento de outros setores também, o que redundou em desligamentos/demissões. Sei que a situação se agravou quando o setor econômico que sempre manteve a empresa também passou por dificuldades”, colocou.
E quando faz uma avaliação desses anos de trabalho e da equipe que esteve ao lado duranre os 18 anos, o jornalista é emocionado nas palavras. “Três filhos meus nasceram enquanto eu estava trabalhando em OJornal. Isso aqui é a minha vida. Pessoal e profissionalmente, eu cresci aqui. Minhas rugas e meus poucos fios de cabelos brancos surgiram aqui, na redação. Só tive alegrias, mesmo com os chefes malas que passaram por aqui. Foram muitos prêmios para todo mundo. Como editor-geral, em quatro anos, a minha equipe ganhou mais de 20 prêmios locais e nacionais. Foi o melhor desempenho na história do jornal. Eu tinha a melhor equipe de profissionais do Estado e contava com todos. Quando o bolso e a paciência dos companheiros foram pressionados, ficou difícil exigir deles assiduidade e qualidade. Esses momentos finais foram complicados, mas são todos meus amigos”, desabafou.
Já sobre as expectativas de que a situação seja revertida, Deraldo Francisco deposita os pensamentos positivos. “Tenho muita fé em Deus. A boca que diz não também sabe dizer sim. Não sei de que forma, mas estaremos de volta sim às atividades profissionais e o melhor momento da minha vida será quando receber a ordem para telefonar para todos os meus amigos chamando-os para recomeçar a vida profissional, aqui na nova fase de O Jornal”, finalizou.
Finanças agravadas por interferências políticas
Outro jornalista que fez parte dessa história foi Voney Malta. Por mais de quatro anos, o profissional assumiu as funções de coordenador editorial, editor executivo do Sistema Jornal e assessor de comunicação do Grupo João Lyra, trabalhando com cinco diretores executivos diferentes, e segundo ele, a rotatividade de gerenciamento foi prejudicial para o grupo.
“A tristeza é muito grande de ver um projeto que poderia ser fantástico acabar assim. Mas, não me surpreende, porque não existia um projeto à longo prazo, que mantivesse uma linha editorial e administrativa. Nesse período que estive por lá, trabalhei com cinco diretores executivos. Não nos preparamos para a concorrência da tecnologia e da informação em tempo real”, disse.
Outro problema alegado por Malta foi a questão financeira que por muitas vezes foi agravada por interferências políticas. “Todo veículo de comunicação tem dificuldades financeiras, mas, o nosso, por ser de propriedade de uma pessoa pública e política, sofria ainda mais. Por várias vezes o grupo foi boicotado pelo Governo do Estado. Além disso, a assessoria do próprio doutor João Lyra interferia negativamente na linha editorial do sistema e tem a sua parcela de contribuição para essa derrocada”, afirmou.
Por fim, Voney voltou a lamentar o fechamento do jornal, mas afirmou que o momento é de tocar a vida e seguir novos caminhos. “Volto a dizer que é ruim o fechamento de O Jornal, não apenas para o grupo e para os funcionários, mas para a comunicação em Alagoas. Mas, tenho que tocar a vida e já estou na labuta, tocando projetos empresarias e políticos”, finalizou o jornalista, que está de férias e deverá resolver a sua situação em breve junto ao sistema.
As doces palavras de despedida nas redes sociais
A semana foi repleta de saudosismo para os jornalistas de OJornal. Além de enfrentarem a difícil situação de deixar, para alguns, o mercado de trabalho – de maneira temporária – os profissionais tiveram que lidar com um sentimento de perda, tanto da rotina, mas principalmente do dia a dia com os amigos lá conquistados. E foram as redes sociais os locais escolhidos para os desabafos e homenagens aos guerreiros do jornalismo alagoano, onde entre fotos e textos, as doces palavras podiam ser sentidas.
Vera Valério é a editora de Cidades e precisou de um tempo para conseguir manifestar os sentimentos com o fechamento do veículo de comunicação. Na quinta-feira, a jornalista fez uma despedida para os “companheiros de tantas lutas, vitórias e agora derrotas”, disse, lembrando ser “difícil ainda acreditar que aquela redação barulhenta e festiva foi calada”.
Cada um dos companheiros de trabalho, e suas peculiaridades, foram citados pela jornalista. “É difícil acreditar que não vou mais ouvir as sonoras gargalhadas da Alessandra Vieira e da Elô Baêta; que não mais o Vitor Melo e todo seu conhecimento esportivo dissertará sobre os rumos dos campeonatos e a Nide Lins esbravejará que 'não quer saber sobre esporte', e os meninos da diagramação não mais puxarão uma vaia. Que não verei mais o Marco Aurélio chegando de cara abusada, mas que em 5 minutos estará rindo de alguma coisa que alguém falou. Que as repórteres de cidades (Elisana, Valdete e depois Pedro) não chegarão mais da rua e reclamarão do calor ou da “massada” das coletivas. Que não terei meus momentos de café e amenidades, que não vou mais “esquizofrenar” com o meu queridíssimo Gilson Monteiro. Que não vou rir até faltar o folêgo com a Carol Sanches”.
Ela acrescentou ainda ser “difícil ter a certeza que nunca mais o Marco Antônio virá da sala de fotografia, com todas as fotos do dia escolhidas impressas, mostrando o que nós editores poderíamos usar. Nossa redação tinha trilhas sonoras nas noites de sexta-feira, escolhida minuciosamente por nossos “Djs” PC e Gera, que colocavam o som ambiente, o melhor e o pior da nossa MPB. Já sinto saudades da Mônica Lima me ligar contar o rosário de problemas do trabalho e “dizer que só na fé”!”
O texto emocionado é finalizado com o sentimento que aflora entre cada um dos profissionais. “Chega a dar um nó na garganta lembrar de cada detalhe. Saudade é isso. Até as brigas e manias que chegavam a irritar, agora pesam no peito. Abraços apertados em todos vocês que estão bem lembrados e guardados no meu coração”.
E quem também deixou em linhas seus sentimentos foi Gilson Monteiro, repórter de Política de OJornal. “Diz o velho clichê que jornalismo é uma paixão. E de fato é. Mas essa paixão tem um preço. Mais exatamente meu salário mensal que preciso, repito, preciso para pagar as contas que me possibilitam comparecer ao batente todos os dias, para pagar a cerveja com os colegas de redação que se tornaram uma verdadeira família para mim, para quitar as dívidas do presente e planejar um futuro. Qualquer coisa, além disso, chama-se “sobrevida”.
Assim como um jogador de futebol não quer testemunhar o fechamento de um estádio, ou um ator luta para seu teatro se manter de portas abertas, nenhum jornalista quer ver um veículo de comunicação fechar as portas. É até dispensável afirmar isso. Mas não apenas não queremos, como lutamos para que isso não acontecesse. Não fosse o esforço e a entrega pessoal e profissional de cada um dos que fizeram O Jornal, no passado e no presente, a carta de demissão que recebi hoje poderia ter-me sido entregue há mais tempo.
Greve nada mais é do que uma estratégia de luta trabalhista, onde ela assim é respeitada. Não se pode transformar um pedido de socorro em eutanásia. Muito pelo contrário. Quem possibilitou O Jornal alcançar as notícias de 2012, atravessando quase duas décadas de crises constantes, fomos nós, os operários da notícia que não desistimos fácil. Lutamos, suportamos o drama da falta de salário e de perspectiva até o último instante. E esse derradeiro momento chegou. I-n-f-e-l-i-z-m-e-n-t-e.
Não queríamos o fim de uma redação tão festeira e amiga. Mas sem condições financeiras não há festa nem bom humor. Não queríamos ficar sem o dia a dia deliciosamente estressante da redação. Mas sem condições financeiras o estresse se transforma em desmotivação e cansaço. Não queríamos deixar de ter nosso trabalho reconhecido nas premiações de jornalismo que tanto nos orgulham, mas prêmio no final de ano não pode se transformar em 13º salário.
A redação fechou as portas. Mas a redação éramos nós. Repórteres, editores, diagramadores e etc. e o grupo que hoje se despede de O Jornal está longe de ser um paciente terminal. Somos um jovem saudável, com disposição, experiência adquirida no próprio O Jornal, e perspectiva de continuar fazendo Jornal, com ou sem artigo definido”.
OJornal: sempre no topo do ranking das premiações
A lista de prêmios conquistados pelos profissionais que fizeram história em OJornal é gigantesca e seguida num ritmo acelerado. Abaixo segue alguns dos 150 prêmios da equipe como forma de homenagem prestada pelo CadaMinuto aos jornalistas que deixaram sua marca com trabalhos produzidos em Alagoas.
Vencedor da categoria Grande Prêmio do VI Prêmio Salgema de Jornalismo/1995 escrita em parceira com o repórter Maurício Gonçalves “Banho de sangue na caçada a assaltantes”
Vencedor da categoria Grande Prêmio do Prêmio Banco do Brasil de Jornalismo/1999 com a reportagem: “Culpado ou Inocente: o preço do veredicto em Alagoas”
Vencedor na categoria Informação Policial do Prêmio Banco do Brasil de Jornalismo/2000 com a reportagem: “Desmandos na Era Nilton Rocha na PM”
Vencedor da categoria Informação Policial do Prêmio Banco do Brasil de Jornalismo/2001 com a reportagem “HPS: Corredor da Morte”
Vencedor da categoria Reportagem do Prêmio Banco do Brasil de Jornalismo/2003 com a reportagem: “Mercado Negro de Armas”
Vencedor da categoria Reportagem do Prêmio Banco do Brasil de Jornalismo/2006 com a Reportagem: “Quebrar pedra vale uma feira”
Vencedor da categoria Reportagem Impresso do Prêmio Octávio Brandão de Jornalismo Ambiental/2007 com a reportagem: “Desmatamento na reserva de Quebrangulo”
Vencedor do Prêmio Banco do Brasil de Jornalismo/2007 na categoria Reportagem com a matéria Reportagem: “Polícia que mata polícia”
Terceiro lugar do Prêmio Octávio de Brandão/2009 de Jornalismo Ambiental, na categoria Texto, com a reportagem " Extinção de palmeira de Ouricuri ameaça produção artesanal alagoana", de Carolina Sanches.
Segundo lugar do Prêmio Octávio de Brandão/2009 de Jornalismo Ambiental, na categoria Texto, com a reportagem "Desmatamento ilegal destrói a Caatinga", de Láyra Santa Rosa
Vencedor do 1º lugar do Prêmio Octávio de Brandão/2009 de Jornalismo Ambiental, na categoria impresso/imagem, com a imagem "A vida sem água potável", de Waldson Costa.
Vencedor do Prêmio BBB de Jornalismo em 2009, na categoria fotografia, com a imagem “Degradação humana”, de Esther Carvalho.
Vencedor do Prêmio BBB de Jornalismo em 2009, na categoria Informação Econômica/Política, com a reportagem especial “Estagnação econômica atrasa o Estado”, de Patrycia Monteiro.
Terceiro lugar do Prêmio Octávio de Brandão/2010 de Jornalismo Ambiental, na categoria Impresso/Imagem, com a imagem 'Vivendo no lixo', de Yvette Moura.
Terceiro lugar do Prêmio Octávio de Brandão/2010 de Jornalismo Ambiental, na categoria Texto, com a reportagem 'Os sem floresta', de Láyra Santa Rosa.
Vencedor do Prêmio Braskem de Jornalismo em 2010, na categoria Diagramação, com o trabalho “Ilustres desconhecidos”, de Alessandra Vieira.
Vencedor do Prêmio Braskem de Jornalismo em 2010, na categoria Informação Esportiva, com a reportagem especial “Olheiros”, de Vitor Melo.
Vencedor do Prêmio Braskem de Jornalismo em 2010, na categoria Cultural/Turística, com o trabalho “Cem anos de O Jornal”, de Alessandra Vieira.
Vencedor do 1º lugar do Prêmio Octávio de Brandão/2011 de Jornalismo Ambiental, na categoria Texto, com a reportagem especial “O Lixo Nosso de Cada Dia”, publicada em O JORNAL.
Vencedor do Prêmio Braskem de Jornalismo em 2011, na categoria Informação Cultural/Turística, com a reportagem especial “Patrimônio Esquecido”, de Shirley Nascimento.
Vencedor do Prêmio Braskem de Jornalismo em 2011, na categoria Informação Esportiva, com a reportagem especial “Contra o tempo”, de Victor Melo.
Vencedor do Prêmio Braskem de Jornalismo em 2011, na categoria Reportagem Impressa, com a reportagem especial “O homem por trás da capa preta”, de Alessandra Vieira, Elô Baêta e Victor Melo.
Vencedor do Prêmio Braskem de Jornalismo em 2011, na categoria Design Gráfico, com o trabalho “O lixo nosso de cada dia”, de Jobson Pedrosa da Silva.