Integrantes do comitê gestor do Programa de Fortalecimento das Cadeias Produtivas de Pesca e Aquicultura se reuniram pela segunda vez nesta terça-feira (20), na Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura (Sepaq), com o objetivo de conhecer as atividades executadas, em execução, a revisão e atualização do planejamento físico-financeiro e as ações previstas até fevereiro de 2013, quando termina o prazo da contratação da gestão dos recursos.

A criação do comitê é fruto da cooperação técnica entre o governo de Alagoas, por meio da Sepaq, Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid) e Agência Brasileira de Cooperação (ABC). A gestão dos recursos, envolvendo assistência financeiro-administrativa, técnica e executiva é realizada pelo Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS), que também exerce a função de secretário executivo do grupo.

De acordo com o secretário adjunto da Sepaq, Williams Batista esse comitê se reúne com a finalidade de prestar contas. “O IABS nos apresenta o acompanhamento das ações que eles vêm desenvolvendo e nós avaliamos, analisamos e fiscalizamos esses serviços para com nossos produtos, que são o Alagoas Mais Peixe, a Depuradora de Ostras e a cadeia de sururu da Lagoa Mundaú”.

Na linha de trabalho da Agência Espanhola, Alagoas é prioridade, afirmou o coordenador da Agência Espanhola, Jesus Molina. “A integração com o Estado vem sendo bastante exitosa. Pois nosso maior objetivo é trabalhar na promoção do emprego e na redução da pobreza, e esses programas visam esses resultados.”

Projetos e recursos

O programa é composto por três projetos que vem sendo desenvolvidos desde o início de 2011. Segundo o diretor-presidente do IABS, Luís Tadeu Assad, um montante de R$ 375 mil é o recurso estimado e já foi autorizado para o programa na sua totalidade.

O projeto inicial tem o objetivo de fortalecer a estrutura da depuradora de ostras, construída em Coruripe. Através dos primeiros trabalhos levantou-se o potencial de comercialização e será apresentado in loco ainda em dezembro de 2012. E ainda essa semana será realizado o teste de eficiência da mesma.

Outra ação é a continuação da assistência técnica do Programa Alagoas Mais Peixe. O IABS e a Sepaq já fizeram o plano de habilidade econômica e análise comparativa dos módulos. Também está previsto a busca de mecanismos favoráveis para comercialização, já visando uma ampliação do cultivo.

 De acordo com o superintendente da Sepaq, Edson Maruta, o mais complexo é o Projeto Sururu, no entanto já foi realizado o diagnóstico do potencial de produção e avaliação da cadeia produtiva e do fluxo de comercialização dos moluscos extraídos da Lagoa Mundaú.