A operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (14), pelo Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), na cidade de Maragogi, ainda não surtiu os efeitos desejados. Segundo o promotor Alfredo Gaspar de Mendonça, os documentos procurados sumiram, provavelmente antes da ação do Ministério Público e do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Equipes do Gecoc e do Bope percorram a cidade de Maragogi, onde passaram pela prefeitura e por secretarias, na busca para recolher documentos que comprovem as denúncias de irregularidades em processos licitatórios.

Porém, o gerente do Gecoc, Alfredo Gaspar de Mendonça, afirmou que, estranhamente, os documentos não estão nas dependências da prefeitura. “Na medida do possível estão contribuindo para a realização da operação, mas, estranhamente os documentos que procuramos sumiram”, disse.

Questionado sobre a presença do prefeito Marquinhos Madeira na cidade, bem como qualquer contato com o gestor, Alfredo Gaspar afirmou que ainda não é o momento de investigação perante os gestores.

“Este primeiro passo é apurar e confirmar as denúncias de irregularidades no município. Posteriormente nós deveremos manter algum contato obrigatório com os gestores municipais, não apenas o prefeito, mas também os secretários”, finalizou