Goretti Brandão

A III Mostra Sururu de Cinema Alagoano durante quatro dias, de 25 a 28, movimentou as noites e o público com 16 filmes, produzidos este ano, pelo cinema alagoano. Rafhael Barbosa levou seis prêmios desta mostra para casa, com o seu: O que Lembro, Tenho. Presente às exibições cinematográficas, os redatores do Filmologia: crítica de cinema, aqui também de Maceió, e que tem recebido o devido reconhecimento, enquanto espaço de crítica cinematográfica no país, diga-se que, com excelentes referências, divulgaram seus tops, agora a pouco.
Eles pontuam que: “Os contrastes e correspondências com o resultado oficial e com os preferidos dos leitores seguem abaixo, sem distinção entre ficção e documentário... “

Ricardo Lessa Filho:

1° Interiores ou 400 Anos de Solidão, de Werner Salles Bagetti
2° Barro do Muquém, de Alice Jardim
3° A Banca, de Aloísio de Barros Correia
4° Todavia, de Alice Jardim
5° Exú - Além do Bem e do Mal, de Werner Salles Bagetti
6° Memórias de uma Saga Caeté, de Pedro da Rocha
7° Rainha, de Direção Coletiva
8° O Que Lembro, Tenho, de Rafhael Barbosa

Ranieri Brandão:

1° Interiores ou 400 Anos de Solidão, de Werner Salles Bagetti
2° Todavia, de Alice Jardim
3° Barro do Muquém, de Alice Jardim
4° A Banca, de Aloísio de Barros Correia /
Exu - Além do Bem e do Mal, de Werner Salles Bagetti
5° Memórias de uma Saga Caeté, de Pedro da Rocha
6° Do Barro à Louça, de Alice Jardim

7° Menção às mãos e ao rosto de Anita das Neves em duas cenas (uma delicada, outra aterradora) de "O Que Lembro, Tenho", de Rafhael Barbosa: ela catando piolho na cabeça da menina; e ela tendo aquele primeiro lapso evidencial, decorrente do Alzheimer, confundindo a personagem de Ivana Iza (que a mim sempre evoca a efígie de Giulietta Masina) com outro alguém.

8° Menção à placidez espiritual da condução e do ritmo de "Rainha", pequeno alienígena fora do tempo na terceira noite da mostra.