O PSC aposta firme em sem candidato Ricardo Nogueira, na disputa eleitoral do município de Passo do Camaragibe, terra natal do dicionarista Aurélio Buarque de Holanda; pelo menos essa é a expectativa do presidente estadual do partido, economista Marcos Calheiros.  O embate político deste ano por lá, reúne mais dois candidatos, além de Ricardo, ele que por sinal é atual vice-prefeito. Na lista estão a prefeita Vânia Quirino (PP), que colocou todo seu time no ataque, a fim de garantir a sua reeleição; e a ex-prefeita Márcia Coutinho (PMDB) que segundo Ricardo Nogueira, ela retornou a morar na cidade, com o propósito de arriscar a chegar mais uma vez  ao poder, apesar da má fama que ficou como administradora, acusa Ricardo.
“Estou injuriado atuando como vice-prefeito, por conta da  administração que vem comandado a prefeitura não proporcionar algo novo, para assim cumprir pelo menos as promessas de campanha. Na verdade, o nosso município parou no tempo nesses últimos oito anos; sobretudo com a prefeitura  nas mãos de duas administradoras, que pouco sabem o que é administrar; isso em se tratando da ex-prefeita Márcia e a atual Vânia. É  de se fazer vergonha a questão do nosso matadouro público, por exemplo. Sobre essa questão, não houve  atenção alguma dessas prefeitas. A Vigilância Sanitária precisa conhecer o sistema de como se abate os animais em nossa cidade. É uma vergonha” denuncia Ricardo Nogueira, ele que forma sua chapa ao lado do empresário Eduardo Menezes.
Ricardo tem raízes fincadas na politica local. Seu pai  Durval Nogueira foi por duas vezes prefeito do município. “Estamos apresentando uma campanha limpa, sem agressividade de palavrões nos palanques. Ao contrário das nossas adversárias que vivem em tempo de se agarrar em praça pública, e que já houve até caso em que foram parar na delegacia”, relata Ricardo, acusando a atual gestora de não honrar o compromisso de pagar em dia o servidor municipal e de não ter crédito na praça. Ele afirma também  que a ex-prefeita, Márcia não é bem vista pelos servidores públicos, porque na época em que governou o Passo, tratava essa categoria com se fosse empregados seus; além da fama de perseguidora e revanchista.