Cerca de 2000 empregos, sendo 1500 de forma direta, está é a consequência da validação do contrato entre o Porto de Maceió, representado por sua administradora Rosiana Beltrão e a empresa Tomé Engenharia, representada por seu presidente Carlos Oliveira.

A empresa Tomé irá produzir módulos para a splataformas de exploração do pré-sal  para a Petrobras na ordem de 900 milhões de dólares, algo em torno de 1,8 bilhões de reais, de acordo com o que foi apurado pelo Cadaminuto, a resolução, foi publicada no Diário Oficial da União do dia 21 de setembro.

O contrato de uso temporário das áreas AO-02, AO-03 e AO-11, perfazendo um total de 55.465 km2 do Porto de Maceió, tinha sido iniciado no dia 18 de janeiro.

A resolução da nº 2.240 da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) permitiu que a Tomé Engenharia explorasse portos no Brasil inteiro, em Alagoas ela venceu uma licitação e deverá operar por cinco anos, trazendo um investimento de R$ 80 milhões no Porto de Maceió.

Tomé e Ferrostaal

Com sede em Santos e 15 anos de atuação, a Tomé Engenharia se junta a empresa alemã Ferrostaal GmbH em um consórcio que permitirá a construção e integração dos primeiros seis módulos topside (planta de processo, utilidades e alojamento) das oito plataformas replicantes do tipo FPSO (unidade que produz, armazena e transfere petróleo e gás).

Essas plataformas estão sendo construídas no Brasil para o desenvolvimento dos projetos do pré-sal nos blocos BM-S-9 e BM-S-11, localizados na Bacia de Santos, e serão feitas em Alagoas.