Em termos gráficos, a franquia Crysis é um modelo e tanto a se seguir. Por sua condição visual impressionante, muitos desenvolvedores de games tentam a cada dia melhorar a textura dos jogos para causar um maior impacto realista.
Porém, a Crytek pode começar a se preocupar com sua hegemonia, pois com o lançamento dos consoles da nova geração, o Xbox 720 e o PS4, esse fator será algo corriqueiro. Em entrevista para o site Gaming Blend, o Dr. Chris Doran, co-fundador da Geomerics, empresa responsável por fornecer ferramentas de engine para a Frostbite 2, motor usado no desenvolvimento de Battlefield 3, disse que poderemos alcançar, com as novas plataformas, gráficos parecidos com os de Avatar, de James Cameron.
"O motor Enlighten já é executado nos hardwares da atual geração. Então você pode imaginar como será a aplicação dessa poderosa ferramenta nos consoles que estão por vir. Nós já provamos nossa capacidade em implementação de GPU, desenvolvido em parceria com a NVIDIA, que traz uma magnitude visual incrível", disse Doran. Agora é uma questão de tempo para que possamos imergir em experiências de jogo bem mais surpreendentes das quais temos notícia.
Doran aproveitou para falar sobre algo do qual temos muita dúvida: o quão poderosos serão os novos consoles?
"A pergunta correta seria: o que os desenvolvedores são capazes de fazer com esse poder extra? Com o uso do Enlighten, ferramenta gráfica inserida em alguns dos principais motores da atualidade, a qualidade do trabalho desses profissionais pode aumentar significativamente, nos oferecendo uma experiência de jogo elevada. Onde a barra de limite gráfico irá acabar, não sabemos, mas podemos atingir a competência visual do filme Avatar. Existem vários fatores a se levar em consideração na hora de produzir algo tão extremo: a modelagem, as animações, física, Inteligência Artificial...Depois que essas partes estiverem alinhadas, é que teremos algo tangível nesse aspecto", concluiu Doran.
Agora é só esperar para que não fiquemos presos apenas em gráficos belos, pois a história conta tanto quanto.