Reynaldo Gianecchini, de 39 anos, está descobrindo aos poucos as mudanças que a luta contra um câncer provocaram em sua vida. Capa da próxima edição da revista "Gol", ele contou à publicação não só que seus hábitos mudaram, mas que até mesmo seu humor está diferente. "Aprendi a dizer não. Vi que não dá mais para ser fofo o tempo todo", disse Gianecchini.

O ator falou sobre a nova importância que tem dado a alguns aspectos da vida e como outros deixaram de ser tão relevantes. Não é mais um frequentador de baladas, tem curtido música dos anos 1980 e tem pensando em uma mudança no seu armário: quer roupas com mais cor. E espera que a medida se reflita em sua vida. Está tão tocado por tudo o que passou, que planeja para dezembro o lançamento de uma autobiografia.

"Giane", que por enquanto é um título provisório, vai contar como foi enfrentar a doença e quais lições ficaram. "Não tenho a pretensão de ensinar nada a ninguém. Por isso mesmo escolhi como título apenas o apelido pelo qual meus amigos me chamam. Eu não queria nada como 'a volta por cima' ou a 'trajetória de Gianecchini'", explicou Reynaldo.

"Vivo um dia de cada vez e procuro descobrir a beleza que cada um desses dias me traz. Com a doença, a terapia e a chegada dos 40 anos, que por sinal está sendo ótima, eu fiquei mais seletivo", confessou o ator, que está se preparando para sua volta ao mundo das novelas. Gianecchini será Nando, um motorista atrapalhado, no remake de "Guerra dos Sexos", que estreia no dia 1º de outubro, na faixa das 19h.

Ele já adiantou um pouco do que o público pode esperar de seu personagem: "É um personagem que se mete em confusão o tempo inteiro. Tudo dá errado para ele. Ele se acha feio, mas a mulherada é louca por ele. No decorrer da trama, ele va