Série de terremotos no sudoeste da China já causou 80 mortes

08/09/2012 17:38 - Brasil/Mundo
Por Redação

O terremoto que sacudiu nesta sexta-feira (7) as províncias de Yunnan e Guizhou, no sudoeste da China, já deixou pelo menos 80 mortos e mais de 700 feridos, segundo os números oficiais divulgados neste sábado (8).

O Departamento de Assuntos Civis de Yunnan prevê que o número possa aumentar à medida que as equipes de resgate consigam chegar às aldeias montanhosas de difícil acesso, onde a infraestrutura de comunicações e a provisão de eletricidade foram muito danificadas pelos tremores.

Mais de 100 mil pessoas foram evacuadas, enquanto outras 100 mil precisam de novo alojamento depois que os sismos destruíram 6.650 casas e danificaram outras 430 mil, segundo dados divulgados pela agência oficial 'Xinhua'.

Em Guizhou, segundo a agência, duas pessoas ficaram feridas e mais de 10 mil casas ficaram danificadas.

As perdas econômicas, segundo o Departamento de Serviços Sociais de Yunnan, já atingem os 3,5 bilhões de iuanes (pouco mais de R$ 1 bilhão).

O Departamento já começou a enviar assistência à área afetada pelos terremotos, incluindo milhares de barracas de campanha e cobertores.

O primeiro terremoto - e o mais forte deles, de 5,7 graus - aconteceu às 11h (hora local) na fronteira entre as províncias de Yunnan e Guizhou, segundo dados do Centro de Controle de Terremotos de China.

O sismo, cujo epicentro ficou cerca de 15 quilômetros do centro de Yiliang e a uma profundidade de 14 quilômetros, foi seguido de até 16 réplicas.

Em Guizhou, por enquanto, só foram informados danos materiais, mas nenhuma vítima mortal. As autoridades, no entanto, estimam que o número de afetados em ambas províncias já chega a 700 mil.

O oeste da China é uma zona com frequente atividade sísmica. Em 2010, um tremor de 7,1 graus na província de Qinghai causou 300 mortes e deixou mais de oito mil feridos.

Foi nesta mesma região, mas na província de Sichuan, onde em 2008 ocorreu o terremoto mais grave em mais de três décadas na China, com 88 mil mortos e desaparecidos.

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