A casa do britânico morto nos Alpes franceses, juntamente com sua esposa e outros dois adultos, será revistada pela polícia. O promotor francês Eric Maillaud, que cuida do caso, disse que policiais britânicos e franceses entrarão na casa de Saad al-Hilli, em Claygate, Surrey.
Al-Hilli, nascido em Bagdá, era cidadão britânico. Também morreram no ataque sua mulher e sua sogra, além de um ciclista que estava próximo ao local. Sobreviveram ao ataque as duas filhas de Al-Hilli, Zainad, de 7 anos, que foi baleada e está em estado crítico, e Zeena, de 4, que não foi ferida mas está em estado de choque.
Parentes das duas filhas de al-Hilli chegaram à França. As meninas são supostamente as únicas testemunhas dos assassinatos, realizados perto do popular destino turístico do Lago de Annecy. Elas estão sob proteção da polícia.
"Testemunha"
O irmão da vítima, Zaid al-Hilli, negou uma disputa familiar por causa de dinheiro, uma das linhas de investigação do caso. Três policiais franceses teriam desembarcado no Reino Unido e já investigam o caso.
O mais experiente deles, o coronel Marc de Tarle, que lidera o Escritório de Assuntos Criminais da Gendarmaria Nacional, foi o primeiro a chegar.
Maillaud disse que os policiais franceses entrevistariam irmão de al-Hilli no Reino Unido como "testemunha". Ele se apresentou em uma delegacia de polícia no Reino Unido e negou que houvesse um conflito sobre temas financeiros.