Familiares e vizinhos serão os próximos a prestar depoimentos ao delegado Silvio Costa, da delegacia de Novo Lino, referente aos abusos sofridos por um bebê de oito meses, que encontra-se em estado grave no Hospital do Açucar e ainda corre risco de morte.

De acordo com o agente de polícia da Delegacia de Novo Lino, João Omena, até o final desta quinta-feira familiares e amigos serão ouvidos pelo delegado. As novas intimações foram feitas após os depoimentos dos pais, que negaram qualquer envolvimento com o abuso e afirmaram que o filho apesar da idade, dormia na casa de familiares e amigos.

“Os pais negaram qualquer culpa nessa situação e deram a entender que o abuso poderia ter acontecido em outro lugar, que não a case deles. Então, essas pessoas serão ouvidas e posteriormente o delegado Silvio Costa irá ter uma posição sobre isso”, disse.

ESTADO DE SAÚDE

De acordo com a assessoria do Hospital do Açucar, o estado de saúde do pequeno garoto é grave, uma vez que respira com ajuda de aparelhos, ventilação mecânica e ainda corre risco de morte.

O Hospital também confirmou que um ofício chegado na unidade hospitalar, coloca a criança sob custódia do conselho tutelar. Até o momento, nenhum parente foi identificado no hospital.

O CASO

Na última terça-feira (4), um bebê do sexo masculino de apenas oito meses, deu entrada no HGE e logo em seguida foi encaminhado para o Hospital do Açucar. O estado de saúde da criança assustava o médicos, uma vez que apresentava sinais de abuso sexual.

A titular da delegacia de crimes contra a criança, Bárbara Arraes, foi comunicada pela delegacia de Novo Lino e comunicou o conselheiro tutelar da 3 e 4ª região, Rafael Martiniano o fato.

O conselheiro seguiu para a unidade hospitalar, solicitando o primeiro lado sobre o estado de saúda criança, sendo confirmado o abuso. Lesão no ânus, presença de esperma, uma parte do rim sendo afetada e onze costelas quebras, deixando o bebê em estado grave.

Na última quarta-feira, os pais prestaram depoimento e negaram qualquer envolvimento com o caso, apontando que a criança poderia ter sido abusada em outra residência. Porém, num primeiro depoimento, o pai afirmou que os ferimentos na criança foram causados por uma queda.