Testemunhas e o laudo do Corpo de Bombeiros apontam que o incêndio que destruiu uma barraca na orla de Pajuçara foi causado por fogos de artifício durante uma passeata de uma candidata à prefeitura de Maceió e que já gerou prejuízos estimados em R$ 145 mil. Porém, a assessoria nega o envolvimento e aguarda o resultado do inquérito policial para fazer qualquer tipo de pronunciamento.
De acordo com o advogado da coligação, Marcos Toledo, não existe ligação da candidatacom o caso. “Não usamos fogos, a candidata não soltou sequer um “traque”. No dia do acontecido, tinham várias manifestações de vários candidatos. Além disso, pode ter havido má fé. Mas, independente de qualquer coisa, aguardamos o inquérito policial para fazer qualquer afirmação mais detalhada”, disse.
O incêndio aconteceu no último 5 de agosto. Testemunhas apontaram que uma passeata que promoveu a queima de fogos seria de uma candidata a prefeitura e o laudo do Corpo de Bombeiros confirmou que o motivo teria sido faíscas de rojões e afastaram a possibilidade de um curto circuito.
Em entrevista a uma emissora de TV, o proprietário de um dos boxes que faziam parte do Mix (barraca), afirmou que uma conversa já havia sido realizada com representantes da coligação, mas até o momento nada foi resolvido e os prejuízos só aumentam e já atingem a casa dos R$ 145 mil.
“Nós conversamos, eles se disponibilizaram a arcar com as despesas e que não fizéssemos acusações, mas até agora nenhuma resposta. O jeito será correr atrás dos nossos direitos na justiça”, afirmou Agnaldo Alves.
O advogado ainda reforçou, que a barraca é um bem público, e que a propriedade é uma concessão e que os empresários deveriam recorrer a prefeitura para reforma do patrimônio e o executivo deveria cobrar depois aos responsáveis.
No entanto, o pagamento de qualquer valor por parte dos responsáveis, desde que sejam candidatos, serão regulamentados pela lei eleitoral, podendo acontecer apenas após o processo eleitoral 2012.