Após três meses de paralisação, os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) sequer acenam com a mínima possibilidade de retorno às aulas. Após muitas rodadas de negociações, a categoria e o Governo Federal não conseguiram chegar a um consenso.

Segundo o presidente em exercício da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), Marcio Barboza, “a categoria esteve reunida na Câmara de Educação do Congresso Federal para pedir a intervenção dos congressistas no intuito de reabrir os canais de negociação com o governo federal, estacionados desde o dia 01 de agosto”.

O presidente da Adufal informou ainda que já foram feitas alterações nas propostas apresentadas ao governo. “Uma delas tratava da progressão dos professores onde a cada degrau haveria a implementação de 5%. Numa tentativa de buscar a negociação aceitamos o percentual de 4%. Outro ponto foi a redução do salário do professor com 20h, de R$2.350 para R$R$2.200. Não podemos ceder mais. Aguardamos agora que o governo reabra o canal de diálogo”, afirmou.

Uma das preocupações da categoria é aprovar os reajustes até a votação da Lei de Orçamento Anual (LOA). Depois disso qualquer negociação não poderá ser efetuada.

Até o momento, das 59 instituições de ensino superior estão em greve, e nove já voltaram às atividades normais.