Aliados e opositores do presidente entram em confronto no Egito
Partidários e opositores do presidente do Egito, Mohamed Muosi, entraram em confronto nesta sexta-feira (24) no Cairo, no primeiro teste de popularidade nas ruas para um político islâmico que ocupa o cargo há apenas dois meses.
Os responsáveis pelo protesto desta sexta acusam Morsi de tentar monopolizar o poder, depois de recuperar prerrogativas cassadas em agosto pela Junta Militar que governou o Egito durante um ano e meio depois da deposição de Mubarak.
Mas vários grupos liberais geralmente críticos à Irmandade Muçulmana, grupo ao qual o presidente é ligado, não apoiaram o protesto.
Foi o caso do Movimento Juvenil 6 de Abril, que foi crucial para mobilizar as multidões em protestos que acabaram por depor o presidente Hosni Mubarak em 2011.
"Acorde, povo egípcio. Não se entregue à Irmandade", disse Mahmoud, um ativista de meia-idade, falando à pequena multidão na praça Tahrir, tradicional cenário de protestos no Cairo. "O Egito é para todos os egípcios, não só para um grupo", disse o homem, de pé sobre uma moto no meio da praça, enquanto ao seu redor o trânsito fluía normalmente.
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