Polícia tem duas versões para a morte do lutador de MMA
Assassinado na porta da quadra da escola de Samba Leão de Nova Iguaçu, na madrugada de domingo, na Baixada Fluminense, o lutador de MMA Henrique Gomes de Oliveira, de 27 anos, o Henrique Negão, pode ter sido morto por vingança, segundo a Polícia Civil.
Henrique havia acabado de sair do baile de funk "Se não aguenta, por que veio?", quando foi atingido por três tiros no rosto.
Uma denúncia, recebida nesta segunda-feira pela polícia, relata que o atleta discutiu em uma festa, há 15 dias, com um homem que seria o autor ou o mandante do crime.
A hipótese é uma das duas linhas que estão sendo investigadas pelo Delegado Delmir Gouvea, da 56ª DP (Comendador Soares).
A outra informação é a de que o lutador tentou separar uma briga no baile funk.
Na saída do evento, um dos envolvidos no conflito teria disparado os tiros.
Henrique Negão era peso médio e treinava na equipe JT Caverna, na Team Nogueira, dos irmãos Minotauro e Minotouro. Ele também já lutou em eventos profissionais como Jungle Fight, MMA Contra a Dengue e Senna Fight, e teria uma luta agendada para o dia 16 de novembro, no Acre.
Evangélica, Eliane Gomes Oliveira, de 52, mãe do lutador, disse, pouco antes do sepultamento do filho, no cemitério de Nova Iguaçu, que perdoou o homem responsável pelos tiros que tiraram a vida de Henrique Negão.
— Eu o perdôo. Não sei quem foi que fez isso com meu filho, mas peço a Jesus para converter o coração dessa pessoa, para que ele não faça mais ninguém sentir a dor que eu estou sentindo. Meu filho era um ótimo menino — disse.
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