Hemocentro de Alagoas necessita de doadores de plaquetas

13/08/2012 14:21 - Maceió
Por Redação
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Em razão do grande consumo de plaquetas durante o último fim de semana, o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) está com o estoque zerado para atender aos pacientes com dengue hemorrágica, queimaduras, além de aplasia e leucemia, submetidos à quimioterapia. As doações devem ser realizadas no horário das 7h às 18h, na sede do órgão, localizada próximo ao Estádio Rei Pelé, na Rua Dr. Jorge de Lima, Trapiche, em Maceió, onde ocorre a sorologia e encaminhamento para os hospitais do Estado.

Ao se candidatar à doação de plaquetas, os voluntários podem optar pelo método convencional, por meio da punção no braço, ou realizar o procedimento por aférese, que requer a intervenção de uma máquina para separá-las das hemácias e do plasma. Por serem imprescindíveis para auxiliar na coagulação sanguínea, além de evitar as hemorragias, a diretora do Hemoal, Verônica Guedes, ressalta a importância de estabilizar o estoque de plaquetas da unidade, já que a demanda tem aumentado nas últimas semanas.

“Esclarecemos que o procedimento é totalmente seguro e não há risco de contaminação para os doadores, já que o Hemoal atende a todas as especificações da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Com isso, o doador tem a garantia de que não sofrerá nenhum mal à saúde”, assegurou Verônica Guedes.

É possível agendar a doação por meio do telefone (82) 3315-2109.

Critérios para doação

Assim como a doação de sangue convencional, a realizada por aférese também requer que o voluntário tenha entre 16 e 60 anos de idade, peso igual ou superior a 50 kg e boas condições de saúde. O doador também não pode ter contraído doença de Chagas, sífilis, hepatite e HIV, além de apresentar um documento de identificação com foto no momento do cadastro.

"No entanto, ao contrário da doação de sangue convencional, antes de ser submetido à aférese, o voluntário realiza todos os exames sorológicos. Caso esteja com algum problema de saúde, ele já será encaminhado para realizar o tratamento, sem que venha a realizar a doação, por estar impossibilitado", ressaltou a diretora do Hemoal.

Enquanto a doação de sangue convencional dura, em média, 30 minutos, a realizada por aférese dura cerca de 90 minutos, sem trazer nenhum prejuízo à saúde do doador. "Em comparação com a doação convencional, a por aférese é importante porque o número de plaquetas é maior, beneficiando mais receptores e tornando menos exaustiva a procura por doadores de tipagens sanguíneas raras, a exemplo do B Negativo", evidenciou Verônica Guedes.

Ela esclarece que, na coleta de sangue habitual, é retirado cerca de 450 ml de sangue e a bolsa é encaminhada para um laboratório. O liquido é separado em concentrado de hemácias, plasma, fatores de coagulação e plaquetas, que são armazenadas a uma temperatura de 20 a 24 °C e sob agitação constante por 3 a 5 dias, enquanto que o sangue convencional tem validade de até 30 dias.

Segundo a diretora do Hemoal, os doadores por aférese não têm motivos para temer o processo, já que em 72h as plaquetas retiradas do organismo são respostas. "Razão pela qual, no intervalo de duas semanas, o voluntário já pode se candidatar para realizar uma nova doação”, frisou.
 

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