Sim, eu tenho uma amante

27/07/2012 09:11 - Welton Roberto
Por Redação
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Sim, eu tenho uma amante! (É senhor, Welton Roberto, a casa caiu) Não tinha mais como esconder tamanha ficou minha paixão e ficção por ela. Antes que meus adversários da disputa eleitoral na OAB saíssem espalhando por aí, eu mesmo me antecipo praticando aquele velho lema já conhecido das redes sociais: “Quer falar mal de mim, pergunte-me, pois sei coisas terríveis a meu respeito”. Espero que quando a esposa ler isso e eu chegar hoje em casa as malas já estejam do lado de fora, sem eu estar dentro delas!


Espero que os moralistas não me condenem sem saber dos meus motivos para tanto. Espero que os hipócritas também assumam seus defeitos, antes de atirar pedras neste humilde servo e escravo dos sentimentos pueris e da paixão encantadora.


Confesso que no começo até que não ia com a cara dela não. Fui forçado a fazer isso, fui seduzido de maneira covarde e vil. Sei que a desculpa é antiga e parece ser esfarrapada neste momento, mas não tive saída, não tive opção!


Foram encontros esporádicos, alguns minutos apenas no início, tamanha a resistência e o peso que a consciência ainda me atordoava. Poderia muito bem viver sem ela. Mas acho que a idade do lobo (aquela que você vive atrás da “Chapeuzinho”, mas só come a vovozinha) influenciou muito e a necessidade da auto-afirmação falou mais alto que os preceitos morais da sociedade que lhe força a ser fiel a qualquer custo.


Os encontros foram ficando mais intensos e irremediáveis. Passei a depender dela para estar bem, ser feliz, pensar, meditar e até tratar melhor a esposa em casa. Já me via em um verdadeiro triângulo amoroso. Comecei a gastar dinheiro com os seus caprichos. E ela é danada de exigente.


A adrenalina do novo, do algo diferente me encantava e seduzia cada vez mais. O que era algo de apenas meia hora no início foi ficando mais sério, mais envolvente e me afastando dos amigos, algumas vezes dos filhos, da vida social serena e ordeira. Ela foi ficando cada vez mais dentro de mim e eu dentro dela (acho que agora eu vou para dentro das malas).


A simbiose entre corpo e mente me tomou de vez. E hoje chegou a hora de revelar que não vivo mais sem ela, e talvez nem ela sem mim, pois nos completamos. Nossos encontros que não são mais furtivos já duram mais de duas horas, por vezes três e toda vez que finalizamos nossa relação a sensação de bem estar e bem querer aumenta. Viajo para encontrá-la, para celebrar com ela a vida e a felicidade.


E neste final de semana nos encontraremos de novo, desta vez vou vê-la no Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa que nos receberá de braços abertos para mais alegria e adrenalina, aventura e sedução. E assim ela continuará em mim, e eu continuarei com ela, a minha amada amante CORRIDA DE RUA, que embora seja única, continuará sendo a segunda melhor opção depois do amor da minha vida TAYSA PERDIGÃO ROBERTO! (Ufa! Será que já posso voltar para casa?)
 

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