Depois das novas e recorrentes denúncias de superlotação na Escola Maternidade Santa Mônica, em Maceió, quando gestantes em trabalho de parto e mães com recém-nascidos eram atendidas nos corredores, a administração da unidade amenizou a situação e conseguiu transferir pacientes, mas pede agilidade na rede básica de saúde.
De acordo com a assessoria de comunicação da maternidade, da madrugada de segunda para terça-feira, todas as pacientes que estavam sendo atendidas nos corredores já foram retiradas, instaladas em leitos ou transferidas para outras unidades.
A princípio, a maternidade Paulo Netto no centro de Maceió recebeu parte das transferências e as outras unidades que ainda receberão pacientes ainda serão divulgadas no decorrer do dia, aguardando também a liberação de leitos, amenizando ainda mais a situação na maternidade escola.
Durante o período de superlotação, em várias entrevistas a diretora da unidade, Rita Lessa, lamentou a situação das pacientes e eximiu os funcionários de qualquer culpa. “Os funcionários fazem o que podem, mas não é nada fácil. Eles trabalham no limite”, disse.
A direção, através da assessoria de comunicação, pede ainda que haja uma sensibilidade por parte de outras unidades, principalmente as que trabalham com o atendimento ás gestantes. De acordo com a diretoria da Santa Mônica, o fato da maternidade escola atender as deficiências da rede básica de saúde, não apenas de Maceió, mas de todo o interior alagoano, leva a situação a um ponto extremo.