Confusão, apreensão, medo e prejuízos. Esses foram os sentimentos e o resultado do incêndio que atingiu uma loja no piso superior do Maceió Shopping, e gerou problemas para outros estabelecimentos. Diante da situação, existe uma grande preocupação tanto de empresários, quanto de clientes quanto a fiscalização e segurança por parte dos estabelecimentos.

No caso do Maceió Shopping, o Corpo de Bombeiros não tem como obrigação a questão de instalação e fiscalização das mesmas. A instituição apenas confere a validade dos certificados anuais que são fornecidos com relação ao trabalho preventivo, uma vez que a instalação é de cada proprietário de loja e a fiscalização é atribuição de administração local.

Porém, no que se trata de incêndio, o CB esteve presente no local, contendo as chamas e evacuando as imediações da loja. Vale lembrar, que além da loja de onde começou o fogo, por conta de um curto-circuito em um reator, outras três lojas foram danificadas, uma por conta do fogo e outras duas no piso inferior, por conta da água usada para conter as chamas, que inundaram as lojas.

Diante da preocupação e repercussão do caso, o Corpo de Bombeiros negou a responsabilidade pela fiscalização. “A responsabilidade pelas instalações elétricas são dos proprietários de lojas. No caso da fiscalização, isso é atribuição da administração, no caso do shopping. Nós fiscalizamos apenas a questão preventiva, que recai sobre o certificado anual que é fornecido”, afirmou.

Com relação a outros estabelecimentos, individuais, o Corpo de Bombeiros age como outro órgão que permite a abertura de uma empresa, analisando o espaço físico, informando as condições para instalações elétricas e exigindo equipamentos de segurança.

O coronel ainda ressaltou cuidados no momento de instalações, evitando assim situações como essas, que podem ser ainda piores e acabar com tragédias. No caso do shopping, segundo o oficial, o reator que causou o incêndio era antigo e estava instalado abaixo do duto do ar-condicionado, ficando super-aquecido e gerando fogo na lã de vidro.

"Como cada proprietário é responsável pela sua instalação, isso é uma obrigação deles saber o que pode e o que não pode instalar. A maioria dos curtos acontece por conta da sobrecarga. Por exemplo: Num estabelecimento você só pode colocar um ar e uma TV, mas coloca dois aparelhos de ar-condicionado, freezer, várias tvs e isso gera um peso na instalação e possivelmenter um curto. É preciso atentar para isso", finalizou.