A disputa pela presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, deve ser pautada por um debate de propostas interessante entre os candidatos que estão postos. São eles, os advogados Marcelo Brabo, Welton Roberto e Thiago Bonfim. Isto por enquanto, pois há ensaios de uma quarta via em andamento que aglutinaria parte da advocacia jovem. Se vai se consolidar ou não; aguardar o futuro!

Com o cenário se desenhando para uma disputa acirrada, os mais variados temas são colocados e acabam abrindo polêmicas e deixando claro quem está de cada lado. Foi o que ocorreu esta semana com uma proposta lançada pelo advogado Thiago Bonfim. Ele jogou no ar a ideia de defender o mandato único. Ou seja, acabar com a reeleição de presidente da entidade.

Nas redes sociais, muitos advogados debateram a ideia. O que não faltou foi adjetivo: seja para elogiar; seja para criticar de forma ferrenha. O mandato da OAB/AL é de três anos. Pode ser renovado por mais três a partir desta eleição agora. Antes, não havia este limite, o que se permitiu - por exemplo - se cogitar a possibilidade de Omar Coêlho, o atual presidente, concorrer mais uma vez ao cargo.

Coêlho afastou a ideia e afirmou que seu candidato é Marcelo Brabo. O grupo de situação ainda tentou uma recomposição com Welton Roberto. Porém, o advogado criminalista conseguiu apoio suficiente e - diante da densidade eleitoral que possui - vai para a disputa, atraindo também boa parte do voto da juventude. Aliás, setor com o qual os três concorrentes dialogam.

Por que a eleição da OAB/AL movimenta tanto os bastidores e chama tanto a atenção? A entidade tem se destacado para além de sua função na defesa da classe, sendo uma das vozes de maior credibilidade em assuntos como casos de corrupção, Direitos Humanos, segurança pública, dentre outros. A Ordem ganhou uma dimensão incrível nos últimos anos. Às vezes por posicões acertas; outras por equívocos que foram duramente questionados pela imprensa.

A disputa deve entrar em pauta de forma mais contundente ao término das eleições municipais, já que os advogados vão às urnas escolher o “comandante” da entidade somente em novembro.  

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