Mesmo com uma grande quantidade de obras e sendo o prefeito que mais conseguiu trazer recursos na história da cidade, o atual gestor de Palmeira dos Índios tenta a sua reeleição com um certo desgaste político. O montante de recursos conseguidos junto com os governos estadual e federal chega a ser mais de 10 vezes superior aos últimos 8 anos de gestão. Há décadas que a cidade não vê relativamente uma quantidade de obras como as que estão acontecendo agora. Quanto mais obras, mais material humano é preciso, é fato. Com isso, a cidade não tem como oferecer pessoal para trabalhar em todas essas reformas, construções, ampliações, calçamentos e pavimentação asfáltica. Além disso, o protocolo e a lentidão na liberação de recursos impede a rapidez na realização de atividades em beneficio da cidade.

A paralisação e lentidão em obras acontece na maioria das vezes por causa da burocracia da Caixa Econômica e do Governo Federal, não por irresponsabilidade da administração municipal. Essa falta de comunicação entre a sociedade e os órgãos responsáveis pelas obras abre espaço para os críticos de plantão usarem de má fé e atacar os incentivadores do projeto de desenvolvimento municipal.

Somente na área habitacional os investimentos chegam a cerca de 80 milhões de reais. Em calçamentos e asfalto as cifras ultrapassam 25 milhões. Além disso, tem ainda os recursos sendo liberados para duas grandes creches, quatro ginásios na zonal rural, e quase 5 milhões para a construção do Pólo Multissetorial.

De acordo com técnicos na área, a liberação de recursos “é a conta gotas”. Há falhas, é verdade, mas é feito o que se pode no âmbito municipal. Existe pouca divulgação da realização das obras, o que não acontece é justificar que parte das obras estão paradas por conta da barreira em protocolos imposta pelo Governo Federal.

Com o inicio da campanha eleitoral há impedimentos em algumas ações, como por exemplo, o cadastro para aquisição das casas do programa Minha Casa Minha Vida. A divulgação desses fatos de maneira incorreta prejudica um pouco mais o quadro.

Há quem diga que existe rejeição, estão certos, têm que haver rejeição, débitos. É melhor fazer débitos em prol da melhoria da coletividade municipal do que ter dinheiro nas contas bancárias do município e não ser utilizado.