Deputado diz que Téo “brincou” com segurança pública

19/06/2012 13:44 - Política
Por Redação
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O líder da oposição na Assembleia Legislativa de Alagoas, Olavo Calheiros (PMDB), usou a Tribuna da Casa para relembrar algumas promessas das campanhas eleitorais do governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), e classificou como fracassadas as últimas gestões da segurança pública do Estado. As declarações foram dadas na tarde desta terça-feira (19) e pegaram todos os parlamentares de surpresa.

Em seu longo discurso, Calheiros disse que Téo se acovardou diante do caos que se instalou no estado desde o seu primeiro mandato. “Vivemos um momento infernal na segurança pública. Esse governo é totalmente incompetente. Ele foi irresponsável na utilização dos milhões em recursos que o Governo Federal mandou para o estado. Téo Vilela brincou todos esses anos com a segurança pública”, criticou.

O deputado foi  além e recordou do primeiro secretário de segurança pública que o governador colocou na pasta no começo da gestão. “Sequer o governador conhecia o general Sá Rocha, mais uma ação irresponsável. Seguindo a filosofia do futebol, Téo Vilela mudou o técnico e esqueceu de outras ações que são fundamentais na sociedade. Em seguida, chamou Paulo Rubim que fazia diversas operações midiáticas, mas de resultado prático não se tinha nada. Basta sair às ruas e observar a triste realidade que os alagoanos são vítimas”, lamentou.

De posse de dados oficiais, o peemedebista revelou que a cada 10 horas uma pessoa é assassinada em Alagoas e que esses dados ressaltam a total falência das ações estatais. “A sociedade vive refém da bandidagem, é lamentável. O quadro da Polícia Militar é insuficiente. A corporação está desvalorizada, desmotivada e desrespeitada por esse governo. Disputas internas marcam a gestão da briosa PM”, colocou.

Calheiros narrou que a gestão de Téo é manchada com o sangue de mais de 12 mil pessoas que morreram assassinadas nos últimos anos. “Ao assumir o governo, ele teve a oportunidade de fazer diferente e combater de frente a violência. Mas, se acovardou e o resultado é esse: completo caos. Há uma negligência nunca vista com a segurança pública.

A prova disso também é esse plano de segurança que será anunciado dia 26 pelo Governo Federal. "Se tivesse tomando essa posição no começo de sua gestão a realidade seria outra”, pontuou.
 

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