Promotor diz que situação de Elize se enquadra em prisão preventiva
Ministério Público deve pedir, na próxima semana, que Elize Matsunaga fique presa até o seu julgamento. Elize confessou ter matado e esquartejado o marido Marcos Matsunaga, executivo da Yoki, em 19 de maio. Ela está presa temporariamente na cadeia de Itapevi. O caso será julgado pela Justiça na cidade de São Paulo.
A prisão temporária de Elize Matsunaga vence no próximo dia 21 de junho, mas a promotoria deve oferecer denúncia contra a suspeita no máximo até a próxima quarta-feira (20). O promotor José Carlos Cosenzo também deverá pedir a decretação da prisão preventiva, para que Elize fique presa até o julgamento.
"O caso dela se ajusta rigorosamente àquilo que é a prisão preventiva. Garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal, efetiva aplicação da lei penal, tudo isso tem que ser verificado. Não é o crime em si, mas todo o desenrolar e principalmente os antecedentes e a situação da pessoa que cometeu o delito", diz o promotor José Carlos Cosenzo.
Segundo informações do SPTV, o inquérito que resultou da investigação do assassinato do empresário tem 551 páginas, que incluem os depoimentos de 11 testemunhas. O inquérito diz ainda que a vítima levou um tiro, mas morreu por aspirar sangue ao ter sido decaptada viva.
Por decisão da Justiça, o inquérito foi transferido de Cotia (SP), onde o corpo foi encontrado, para o 5º Tribunal do Júri, no Fórum da Barra Funda, na capital.
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