Confusão atrasa abertura dos portões de escola estadual
Na manhã desta quarta-feira (30), pais e alunos da escola Fernandes Lima, localizada no Sítio São Jorge, ficaram revoltados. Isso porque os portões da escola só foram abertos com mais de uma hora de atraso. A diretora da unidade de ensino, Fabrícia Cerqueira, foi afastada das suas atividades na semana passada, acusada de manipular os alunos contra a interventora da unidade.
De acordo com um aluno do 8° ano, o único conjunto de chaves que abre os portões e as salas de aulas estava com a interventora da escola, profissional designada pela Secretaria Estadual de Educação.
“Não é primeira vez que temos problemas aqui na escola. É um absurdo! Como só uma pessoa tem as chaves. Ligamos várias vezes para o celular dela e ela não atendeu. Todos os alunos e professores estão na porta da escola, esperando”, afirmou o estudante.
Os portões da Escola Fernandes Lima só foram abertos às 8h10. Mas às aulas foram suspensas e devem ser retomadas apenas na quinta-feira (31).
A mãe de um estudante, identificada apenas como Rosilene, disse que o seu filho agredido por policiais militares. “Cheguei na escola e meu filho disse que foi agredido pelos policiais. Como é que policiais agridem um estudante fardado. Vou procurar os direitos do meu filho”, afirmou a mãe.
Os policiais militares perceberam a movimentação estranha na unidade de ensino, e resolveram intervir. “Vimos alguns alunos quebrando algumas coisas e resolvemos intervir. Não agredimos ninguém. O que pode ter acontecido foi um choque enquanto os policiais passavam, mas não agredimos ninguém”, afirmou o tenente Santos.
Diante da confusão gerada a SEE expôs que interventora estava numa reunião emergência tratando de questões à respeito da reforma das unidades de ensino do estado, e que os alunos não foram avisados do atraso da abertura dos portões porque a interventora foi comunicada da reunião de última hora.
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