A Sessão Ordinária da Câmara de Maceió desta terça-feira (29) foi marcada por críticas a gestão do governador Teotonio Vilela Filho (PSBD) e votos de luto à família do médico José Alfredo Vasco Tenório, que foi vítima de latrocínio no último sábado (26) enquanto passeava de bicicleta no corredor Vera Arrudaem Maceió.

Segundo Galba Novaes (PRB), há muito tempo o governador Téo Vilela perdeu a guerra contra violência. “As propagandas oficiais dizem que mais de 400 viaturas realizam o policiamento ostensivo. Eu não sei onde se encontram todos esses veículos. Muitos bairros de Maceió sequer tem polícia. Algumas viaturas também não têm pneus ou condições de rodar. Assassinato, roubos e latrocínios só aumentam”, considerou o vereador.

Durante um longo pronunciamento, Novaes fez questão de informar que tinha uma ligação pessoal com o médico. “Há quatro anos trabalhávamos juntos no Instituto Galba Novaes. Ele era um profissional exemplar e sempre assistia à sociedade da melhor maneira possível. Mais uma vez, a violência mostra que atingimos o limite máximo. A sociedade exige respostas imediatas. Perdemos um grande profissional e, por consequência, um ser humano ímpar”, disse.

Mais uma vez, o presidente da Casa comentou o seu polêmico projeto que tenta comprar a hora extra dos policiais militares. “Os números mostram que algo precisa ser revisto urgentemente. A estratégia para combater os altos índices de violência está errada. Por meio do projeto tentei ajudar de alguma maneira, mas infelizmente, a discussão entoou como discurso político. Enquanto isso a sociedade fica refém dos bandidos”, ponderou Novaes.

Ainda na sessão ordinária, o vereador João Luiz (DEM) também criticou os altos índices de violência e cobrou diligências de vários crimes que estão sem solução. “Não devemos aceitar que os crimes sejam apenas dados. É importante que sejam investigados e, portanto, os responsáveis punidos”, declarou o democrata.