A investigação do crime que vitimou o empresário José Ednaldo Brandão, 68 anos, assassinado no estacionamento de um supermercado no Stella Maris, teve alguns dias de pausa durante a última semana, mas deve ter novidades, segundo o delegado do 2º DP, responsável pelo caso, Givaldo Lopes. De acordo com ele, novos depoimentos podem “clarear” as investigações.

O delegado afirmou que à ausência de testemunhas, principalmente oculares do crime, atrasaram o andamento das investigações, mas que na próxima semana, novos depoimentos, inclusive de militares que realizaram a diligência, podem ajudar na solução do caso.

“Precisamos de testemunhas oculares, alguém que tenha presenciado ou o crime, ou alguma movimentação estranha. Além disso, vamos escutar os militares que fizeram a ocorrência, para saber se houve alguma conversa preliminar, se alguém falou alguma coisa”, disse Givaldo Lopes, delegado do 2º DP.

De acordo com o delegado, não houve nenhum relatório oficial sobre as primeiras investigações feitas pela Polícia Militar no local do crime, o que dificulta o trabalho de investigações.

CÂMERAS

Na última semana, o delegado Givaldo Lopes e os agentes da PC tiveram acesso às imagens do circuito interno de câmeras de segurança. Porém, as imagens não ajudaram na investigação, segundo o delegado.

“Tivemos acessos as imagens, mas é muito difícil fazer alguma afirmação. São imagens distorcidas e não podemos tentar adivinhar. Acho que essas imagens só serviriam se tivéssemos depoimentos contundentes que somassem com o vídeo”, afirmou.

COBRANÇA DA FAMÍLIA

Como parte da investigação, a PC ouviu uma sobrinha e um irmão da vítima, José Ednaldo Brandão, que não puderam ajudar na investigação. Porém, a família tem cobrado celeridade no caso, apontando se o crime se tratou de um latrocínio, assalto seguido de homicídio ou em último caso, um crime de mando.

O CASO

No último dia 14, o empresário José Ednaldo Brandão, 68 anos, parou seu veículo no estacionamento de um supermercado no Stella Maris, quando foi abordado por dois homens e posteriormente baleado, vindo a falecer.

A princípio, havia a possibilidade do crime ter sido um latrocínio. Porém, as imagens do circuito de segurança confirmaram que o a vítima não tinha sacado nenhuma quantia em dinheiro nos caixas eletrônicos, o que poderia mudar a linha de investigação.

No entanto, existe também a possibilidade de que os assaltantes estariam visando o veículo do aposentado, um Golf Prata.