Seinfra apresenta resultados do Programa da Reconstrução em Brasília

18/05/2012 06:12 - Brasil/Mundo
Por Redação

O Programa da Reconstrução, premiado na noite desta quarta-feira (16) durante a abertura do 59º Fórum Nacional da Habitação de Interesse Social, foi apresentado nesta quinta-feira (17), na continuidade do evento, realizado em Brasília. A apresentação foi comandada pela superintendente de Política Habitacional da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), Marisa Perez, que representou o secretário Marco Fireman.

A exposição foi acompanhada de imagens da situação alarmante em que ficaram 19 municípios alagoanos devido às cheias ocorridas em 2010, quando 17.749 casas foram destruídas ou danificadas, desabrigando ou desalojando em torno de 70 mil pessoas. A superintendente explicou que a elaboração dos projetos de reconstrução exigiu, primeiramente, um diagnóstico exato da destruição dos municípios mais afetados e até em isolamento.

O diagnóstico apontou três níveis de destruição: o primeiro, com a perda de unidades habitacionais, mas preservação da malha urbana; o segundo, com a perda de habitações e parte da malha urbana, e, por fim, os municípios totalmente devastados, onde a Seinfra encontrou dificuldades até em planejar uma nova área, segura e protegida de novas inundações.

“Após o diagnóstico, a etapa seguinte foi preparar e aprovar os projetos urbanos, para, em seguida, contratar os 32 empreendimentos dimensionados a partir do diagnóstico”, relembrou Perez. O Programa da Reconstrução integra o Alagoas Tem Pressa e recebeu o Prêmio Selo Mérito na categoria Grande Impacto Regional durante o evento, que tem como objetivo debater soluções exitosas na área do desenvolvimento urbano em todo o País.

Além da perda das casas de 18 mil famílias, destruição de pontes, estradas de rodagem e de ferro e outros bens públicos, três municípios – Quebrangulo, Santana do Mundaú e Branquinha – tiveram seus centros administrativos totalmente destruídos. O projeto possibilitou que, em dezembro do ano passado, 1.479 novas unidades habitacionais fossem entregues para abrigar as pessoas que estavam morando em barracas em acampamentos.

A previsão é de que, até dezembro de 2012, praticamente todas as pessoas que continuam vivendo de aluguel social ou em casa de familiares possam estar em suas novas moradias, construídas de forma segura, com infraestrutura completa e com os equipamentos comunitários (ciclovia, parques, escolas, postos de saúde, local para comércio) em funcionamento.

A superintende afirmou que a reconstrução em andamento tem a parceira do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal e destacou que são R$ 727 milhões em convênio com o programa Minha Casa, Minha Vida e R$ 250 milhões com o Ministério da Integração Nacional.

“Como resultados positivos, a reconstrução permitiu o aquecimento do setor da construção civil no Estado, a geração de emprego e renda, com a inserção de grande número de mulheres no mercado de trabalho, e está possibilitando a relocação de 18 mil famílias para novas áreas mais seguras, devolvendo a dignidade para milhares de pessoas”, ressaltou Marisa Perez, ao mostrar imagens dos novos condomínios entregues em diversos municípios alagoanos.
 

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