Conhecida pelo glamour e por esbanjar dinheiro, Val Marchiori pode até ter dezenas de bolsas caríssimas e carros de luxo na garagem, mas faz questão de pechinchar nas suas compras, conselho que aprendeu com a sua avó e agora passa para seus filhos, os gêmeos Victor e Eike, de 6 anos. A milionária abriu a porta de sua casa para o EGO e contou detalhes de como faz para colocar limite nos pequenos.

"Eu sigo muito o que minha avó me ensinou, que é sempre dar limites e não deixar fazer tudo. Eles nasceram em berço de ouro, mas eu nasci pobre, sempre que queria alguma coisa, tinha que ajudar em casa para ganhar", comentou ela. "No último fim de semana, fomos em um shopping e eles queriam comprar livros. Eu dei R$ 50 para cada um e eles foram pesquisando. Tinha um livro que o Victor gostou, mas custava R$ 55, ele negociou e o vendedor fez por R$ 50 pra ele. Isso é bom porque a criança vai aprendendo a lidar com o dinheiro a partir daí".

Val acha que o grande problema de pessoas que nascem ricas é não dar valor as coisas, por isso não deixa os meninos fazerem o que querem:

"Quero que eles cresçam dando valor ao que eles têm. Acho que a grande dificuldade de pessoas que nascem com dinheiro, em berço de ouro, é ser deslumbrado, não dá valor ao que tem. Eu dificulto um pouco, quando eles terminam algum jogo, não compro outro em seguida, faço quando eles merecem. Se a criança tem tudo ela cresce sem expectativa na vida".

Apesar de terem dinheiro, Val sempre opta por programa simples para fazer com os filhos no tempo livre.

"A gente joga bola, videogame, mas o que eles adoram é pescar. Sempre que eu posso os levo para Angra dos Reis [no Rio de Janeiro]. Eles adoram quando pegam os peixinhos, comemoram e eu adoro também".

Personalidade

Mesmo sendo gêmeos, Eike e Victor são bastante diferentes, a começar pela aparência. Enquanto Eike tem cabelo mais claro e olhos azuis, Victor tem os fios e os olhos castanhos, mas Val diz que a principal diferença é na personalidade.

"O Victor é mais calmo, mais retraído, ele demora para pegar confiança nas pessoas. Já o Eike é todo expansivo, dado, curioso, mas também é bravo. Uma vez fomos comprar um brinquedo para cada, mas ele queria cinco, não deixei levar nenhum, ele fez birra, bateu o pé e saiu sem nenhum", relembrou Val. "Eu tenho que me virar, ele é ruim, mas é igual a mim, quando quer uma coisa, ninguém segura", confessou rindo.