Dirigente do Fla abre portas para goleiro Bruno reativar contrato

09/05/2012 09:01 - Futebol
Por Redação
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Após o advogado de Bruno afirmar que o goleiro pode ser solto em cerca de três semanas e aumentar a expectativa por um possível retorno aos gramados, o vice presidente jurídico do Flamengo, Rafael De Piro, abriu as portas para que o jogador reative seu contrato com o clube. O dirigente admitiu que o rubro-negro pode receber o atleta assim que ele deixar a prisão e aguarda as determinações judiciais sobre a liberdade para analisar melhor o caso.

De Piro deixou bem claro que as coisas ainda são tratadas no terreno da hipótese, mas disse que o clube nunca pensou em rejeitar o goleiro. Segundo o vice jurídico, o Flamengo apenas evita se manifestar por entender que a possibilidade era remota e o caso pouco esclarecido.

"Diante dessa possibilidade dele ser solto, vamos analisar com calma. E, se ele quiser, vamos recebê-lo. Jamais podemos fechar a porta nesse caso. Ele teve o contrato suspenso, mas podemos muito bem reativar", disse Rafael De Piro, explicando ainda quais são as restrições judiciais que precisam ser esclarecidas para que Bruno volte ao Flamengo.

"Vamos sentar e ter toda boa vontade para ter o retorno, mas precisamos entender como será essa liberdade. Temos que saber se ele poderá se ausentar da comarca onde está sendo julgado [Minas Gerais] e se poderá dormir fora de casa durante esse período", esclareceu o vice jurídico do clube carioca.

Questionado sobre as reais possibilidades da Justiça dar um parecer favorável a Bruno, o advogado do Flamengo se mostrou otimista. "É bem possível que tenhamos essa autorização. Por todo o apelo do caso, creio que a Justiça possa liberar ele dessas restrições de comarca. Além disso, não vejo muitos motivos para ele continuar preso. Vamos ver o que o STF vai decidir de maneira oficial nos próximos dias", opinou De Piro.

Pimenta ainda defende a tese de que Bruno tem bons antecedentes e não apresenta risco de fugir. Como parte do processo para conseguir a liberdade de seu cliente, o advogado fez questão de entregar o passaporte do jogador ao Supremo Tribunal Federal.

 

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