Com dados financeiros projetados para 2013 em mãos, o presidente da Câmara de Maceió, Galba Novaes de Castro (PRB), explicou aos seus colegas de parlamento os motivos que o levam a acreditar que a Casa de Mário Guimarães não suporta o acréscimo de vereadores. Um forte embate entre os edis marca a sessão de hoje.
Para Novaes, com os 21 vereadores a projeção orçamentária para 2013 atinge os 69,9% da Lei da Responsabilidade Fiscal (LRF). “Eu não posso infringir a lei. Teremos R$ 52 milhões como duodécimo em 2013, desse valor R$ 36 milhões serão para o pagamento de pessoal. Acima disso, vou cair na LRF e terei que responder na Justiça. Posso até ficar com os direitos eleitorais cassados ou até outras implicações legais. Nunca fui traíra ou safado. Toda minha vida pública é limpa”, ponderou Novaes, recordando a polêmica votação que ‘aumentou’ o número de vereadores em 2011. “Tenho provas que houve um traíra e não fiz nada”,destacou.
Galba lembrou ainda que desde que assumiu a presidência, há quase dois anos, a Câmara avançou em todos os aspectos. “Tivemos conquistas importantes desde que estamos à frente dos trabalhos. Os vereadores têm à disposição computadores, diárias e outros. Cortamos na própria carne”, lembrou.
O presidente fez questão de destacar, em seu discurso, que a discussão sobre o aumento vem se pautando pela qualidade dos embates. “É importante que todos assumam as suas posições. Nada mais natural. Essa é uma questão democrática”, frisou.