Em conversa com a coluna durante o intervalo do programa 'Muito+', na Band, Adriane Galisteu disse que nunca tomou partido na briga entre Ana Hickmann e Chris Flores. "Simplesmente dei a notícia e abri o telefone do programa para quem quisesse falar. Tem gente que se posiciona, tem gente que não. Honestamente, não tenho nada contra Ana Hickmann", declarou. Na entrevista, a apresentadora disse ainda que, mesmo tratando diariamente da vida das celebridades, não passou de vidraça a pedra. "Continuo sendo vidraça, estão sempre pegando no meu pé". A loura garantiu que sua função ali no palco é defender os famosos. "Não julgo ninguém, não coloco ninguém na berlinda. Quem fica com a pedra no programa é o Gominho (Gomez, apresentador)".

O quanto você é amiga de Chris Flores (apresentadora da Record), para ter comprado a briga com Ana Hickmann?
Eu não comprei briga nenhuma. Eu simplesmente dei a notícia e abri o telefone do programa para quem quisesse falar. Tem gente que se posiciona, tem gente que não. Nós colocamos tudo no ar e falou quem quis.

Você chegou a falar com a Ana depois disso tudo?
Por um acaso, eu não costumo cruzar muito com a Ana. De verdade. Encontro muito mais a Chris Flores. Eu, honestamente, não tenho nada contra a Ana.

Você passou de vidraça a pedra no comando do 'Muito+'?
Continuo sendo vidraça e as pessoas continuam pegando no meu pé. Não julgo ninguém lá no programa, não coloco ninguém na berlinda. Eu sempre defendo quem é e quem não é meu amigo. Sou profissional, faço o que mandam, mas posso pegar o microfone e dizer que não concordo. Aliás, as pessoas levam tudo muito na seriedade. O programa, ao contrário, tem o interesse de levar o humor para a notícia.

E quanto ao papel de pedra no programa?
(risos) Quem fica com a pedra no 'Muito+' é o Gominho (Vinícius Gomez). Essa tarefa é dele (risos).

Já te ligaram para contar alguma fofoca de famoso depois do 'Muito+'?
De vez em quando, vem alguém no Twitter me falar de alguma informação: "Ah, não perde essa, não deixa passar". Mas ninguém nunca me ligou pra contar fofoca ou passar telefone de alguém. E também não virei fonte de jornalistas para as fofocas, não.

Como tem sido sua rotina diária?
Minha vida está nas mãos dos profissionais com quem trabalho desde que o Vittorio nasceu. Todos cuidam de mim e eu cuido do meu filho. As prioridades se transformam com a maternidade. Eu trabalho de segunda a segunda em São Paulo, apresento o 'Muito+' de segunda a sexta e, nos fins de semana, estou com a peça 'Uma Mulher do Outro Mundo'. Me sobra pouco tempo e tudo o que eu faço é não olhar para mim, é dedicar esse tempo ao Vittorio.

E dá para ficar em forma mesmo com a vida corrida que você tem?
Eu tento manter algum tipo de atividade física. Corro todos os dias na esteira. Quando não dá tempo durante o dia, eu corro 8 quilômetros durante a madrugada, isso dá uns 50 minutos.

Mas quais são os truques de beleza?
Estar feliz me deixa bonita. Sou feliz com a família que eu tenho, mesmo sendo pequenininha, sou feliz com os amigos que tenho, gosto do que faço. Tenho momentos ruins na vida, claro, mas agradeço todos os dias. Eu sempre digo que quem bate esquece, mas quem apanha não esquece nunca. Eu apanhei muito para chegar onde cheguei e sinto muito orgulho de estar onde estou hoje.

Você tem uma dica de beleza para as mulheres?
Muita água, dormir razoavelmente bem, beijar na boca e usar a lei da compensação depois de comer muito. E creme! Creme é sempre bom e hoje em dia não tem mais necessidade dessas receitas caseiras. Existe creme para tudo e eles custam de R$ 3 a R$ 3 mil. Eles não resolvem tudo, mas ajudam.

Você já passou por algum momento de pânico como mãe?
Há uns quatro meses, o Vittorio teve um febrão. Eu pensei que ia perder o chão, fiquei desesperada, sem controle. Não sou muito boa para essas coisas. Liguei para o pediatra umas quarenta vezes na noite pra saber se tinha que levá-lo ao hospital. Sou muito brincalhona com o Vittorio, mas também fico de olho o tempo todo, porque ele está numa fase agitada, não para quieto. Outro dia caiu da cama, quase morri!

Como é o Alexandre (Iódice, marido da apresentadora) como pai?
Ele é ótimo. Acorda de madrugada quando o Vittorio chora, troca fraldas, acorda às 7h e leva o Vittorio para a natação. Eles nadam juntos. É um pai sensacional e babão, assim como eu também sou coruja.

Você não tem medo da exposição do Vittorio na mídia?
Eu não tenho medo da mídia, eu tenho medo da exposição dele ao mundo. Sou uma mulher que não liga para esse tipo de exposição midiática. Enquanto o Vittorio não puder decidir, quem decide sou eu. Sou muito tranquila em relação a isso e quero que ele também seja assim quando for maior. Já o Alê administra minha vida muito bem, mas não gosta dessa exposição para ele. Ele é educado, não discute com paparazzo, nada disso, mas ele não gosta muito.

Você vai sair da peça 'Uma Mulher do Outro Mundo'?
Vou, mas não abandonei o espetáculo, como andaram dizendo. Meu contrato vai até o dia 27, quando termina a temporada de São Paulo. Depois, no Rio, a Cristiana Oliveira assume a peça, porque lá é de quinta a domingo.

O que você ainda quer fazer na televisão?
Quero ser líder de audiência, ainda que fora da Rede Globo. Esse é o meu caminho e eu não vou desistir. Já fiquei algumas vezes em segundo lugar. A gente tem dado 3 pontos de média. A Band, que está num momento muito bom, tinha 0,5 pontos nesse horário. A chegada do 'Pânico' só agregou. Profissionalmente, eu gostaria de ir para a guerra dos domingos e tirar a masculinidade que impera nesse dia (risos).

Você aceitaria um convite da Globo?
Estou numa fase muito feliz na Band e não mexeria em nada agora.